Simplesmente Lu

Maio 10 2010

 

"Todo meu romance distribuído, provavelmente, em dez volumes, é feito, da maior parte, da gente mais comum, tão ninguém, que é a minha criaturada grande de Marajó, Ilhas e Baixo Amazonas.Fui menino de beira de rio, do meio do campo, banhista de igarapé. Passei a juventude no subúrbio de Belém, entre amigos, nunca intelectuais, nos salões da melhor linhagem que são os clubinhos de gente da estiva e das oficinas, das doces e brabinhas namoradas que trabalhavam na fábrica.  Um bom intelectual de cátedra alta diria:  são as minhas essências, as minhas virtualidades.  Eu digo tão simplesmente:  é a farinha d’agua dos meus bijus (sic).  Sou um também daqueles de lá,  sempre fiz questão de não arredar pé de minha origem e para isso, ou melhor, para enterrar o pé mais fundo, pude encontrar uma filiação ideológica que me dá razão.  A esse pessoal miúdo que tento representar nos meus romances chamo de aristocracia de pé no chão".


Dalcídio Jurandir

(Folha do Norte, 23 de outubro de 1960)


FONTE: http://www.dalcidiojurandir.com.br

 

 

Dalcídio Jurandir Ramos Pereira nasceu em Ponta de Pedras, ilha do Marajo, Pará, 10 de janeiro de 1909, faleceu em 16 de junho de 1979, na cidade do Rio de Janeiro onde viveu maior parte de sua vida. Filho de Alfredo Pereira e Margarida Ramos.

 

É considerado um dos maiores escritores da Amazonia.

 

Dalcídio estudou em Belém, até 1927.

 

Em 1928 partiu para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como revisor, na revista Fon-Fon. Em 1931 retornou para Belém. Foi nomeado auxiliar de gabinete da Interventoria do Estado.

 

Escreveu para vários jornais e revistas:  O Radical,  Diretrizes, Diário de Notícias, Correio da Manhã,  Tribuna Popular, O Jornal ,  O Cruzeiro e A Classe Operária. No semanário Para Todos, trabalha como redator, sob a direção de Jorge Amado.

 

Militante comunista, foi preso em 1936, permanecendo dois meses no cárcere, conseguindo a custo, levar consigo o Dom Quixote, de Cervantes. Em 1937 foi preso novamente, e ficou quatro meses retido, retornando somente em 1939 para o Marajó, como inspetor escolar.Em 1940, vai a Santarém, Baixo Amazonas, para exercer as funções de secertário da Delegacia de Recenseamento.

 

Obtém o primeiro lugar com o livro Chove nos Campos de Cachoeira no concurso literário instituido pelo jornal Dom Casmurro e pela Editora Vecchi, concorrendo com quase uma centena de escritores.   Faziam parte da comissão julgadora: Jorge Amado,  Álvaro Moreyra, Oswaldo de Andrade e Raquel de Queiroz.

 

Em 1950, foi repórter da Imprensa Popular.   Nos anos seguintes viajou à União Soviética, Chile.  Publicou o restante de sua obra, inclusive em outros idiomas.

 

Em 1972, a Academia Brasileira de Letras concede ao autor o Prêmio Machado de Assis,  pelo conjunto de sua obra.


Em 2001, concorreu com outras personalidades ao título de "Paraense do Século". No mesmo ano, em novembro, foi realizado o Colóquio Dalcídio Jurandir, homenagem aos 60 anos da primeira publicação de Chove nos Campos de Cachoeira.


Em 2008, o Governo do Estado do Pará instituiu o Prêmio de Literatura Dalcídio Jurandir.


Em 2009 comemorar-se-á o Centenário do escritor e estão sendo realizadas campanhas para que até lá todos os seus livros sejam novamente publicados.

OBRAS

Série Extremo-Norte

• Chove nos Campos de Cachoeira  - 1941
• Marajó  -  1947
• Três Casas e um Rio -  1958
• Belém do Grão Pará  -  1960
• Passagem dos Inocentes  -  1963
• Primeira Manhã   -  1963
• Ponte do Galo  -  1971
• Os Habitantes  -  1976
• Chão dos Lobos  -  1976
• Ribanceira  -  1978

Série Extremo-Sul
• Linha do Parque  -  1951

Publicações póstumas
• Passagem dos inocentes – Editora Falângola, 1984
• Chove nos campos de Cachoeira – Editora Cejup, 1991
• Marajó – Editora Cejup, 1992
• Três Casas e Um Rio, Editora Cejup, 1994
• Belém do Grão Pará- Edufpa/Casa Rui Barbosa – 2004
• Dalcídio Jurandir - Romancista da Amazonia – Ensaio Biográfico – Casa de Rui Barbosa/Secult

 

FONTE:

http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=6085

 

LEIA MAIS AQUI:

Feira do Livro: Seminário comenta obra de Dalcídio Jurandir:

http://simplesmentelu.blogs.sapo.pt/81515.html -

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 07:07
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Maio 08 2010

Na página do Google (www.google.com.br) de hoje uma linda imagem do "Lago dos Cisnes", onde se vê o corpo de baile, a Odete, o príncipe e a Odile. O Google sempre inova com fotos, desenhos inéditos e muita criatividade. Vale conferir. A dica foi do Lex, e a Nerusa deu uma mãozinha na edição da imagem:

 

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 00:36
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Maio 05 2010

 

Lançamento do livro Vozes em Cena, de Regina Lima


Obra analisa o papel de mediador do campo midiático em matérias das revistas VEJA e ISTO É, em especial, sobre a cobertura da CPI instaurada pela Câmara de Deputados, com o objetivo de apurar a corrupção no Orçamento da União.


No próximo dia 11 de maio, acontece em São Paulo, o lançamento do livro Vozes em Cena – Análise das estratégias discursivas da mídia sobre os escândalos políticos. A publicação, organizada pela professora e jornalista Regina Lúcia Alves de Lima, investiga a configuração do campo midiático e dos dispositivos de comunicação postos em ação no exercício de seu papel de mediador, no intuito de entender as relações entre o campo da mídia e os campos sociais da contemporaneidade.


O lançamento acontece na Casa das Rosas, no Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, às 19h. Vozes em Cena divide espaço de lançamento com mais duas obras: Teledramaturgia – agente estratégico na construção da TV aberta brasileira, da professora Maria Ataíde Malcher, e Nelson Rodrigues – da palavra à imagem, de Joel Cardoso.


Duas noites de autógrafos já estão agendadas para acontecer dentro de eventos que também discutem a comunicação. a primeira acontece dentro da programação do 3º Seminário sobre Programação para a TV Pública, realizado pela Fundação Aperipê de 5 a 7 de maio, no Hotel Quality (Aracajú - SE), onde Regina debate a “Gestão da TV Pública”. E a segunda no dia 15 de maio, no Seminário Nacional “A mídia e as eleições de 2010”, que acontece nos próximos dias 14 e 15, na Câmara Municipal de São Paulo, onde Regina Lima participa do debate “Políticas públicas para democratização da comunicação”.

 

Vozes em Cena

Regina escolheu como alvo um conjunto de matérias, que tratam sobre casos de corrupção no âmbito da política nacional, veiculadas nas revistas semanais VEJA e ISTO É, em especial, a cobertura da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – instaurada pela Câmara de Deputados, com o objetivo de apurar a corrupção no Orçamento da União. As matérias escolhidas foram publicadas nos meses de outubro, novembro e dezembro de 1993 e permitem observar o início, o desenvolvimento e o auge da cobertura, bem como seu declínio.

O trabalho, ora transformado em livro, originalmente é uma tese de doutorado defendida na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pela autora.

 

Sobre a autora

Regina Lúcia Alves de Lima é graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Pará, mestre e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora na Universidade Federal do Pará, é experiente na área de Comunicação com ênfase em Política e Comunicação. Atualmente é presidente da Fundação Paraense de Radiodifusão do Pará – (FUNTELPA), presidente de seu Conselho Curador e presidente da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC). Integra o Conselho da Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura e foi membro da Comissão Organizadora da Conferência Nacional de Cultura. Articulista nas áreas de comunicação e mídia, eleições e comunicação pública; palestrante, com ênfase em gênero e mídia, democratização da comunicação e modelos de gestão em comunicação pública. Principalmente, autora do livro que ora chega às mãos dos leitores: Vozes em Cena – Análise das estratégias discursivas da mídia sobre os escândalos políticos.

 

SERVIÇO:

Lançamento do livro Vozes em Cena – Análise das estratégias discursivas da mídia sobre os escândalos políticos, da professora e jornalista Regina Lúcia Alves de Lima, no dia 11 de maio, às 19h, no Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, Casa das Rosas (Avenida Paulista, 37, entrada pela Alameda Santos).

 

Noites de autógrafos:

Dia 5 de maio no 3º Seminário sobre Programação para a TV Pública, realizado pela Fundação Aperipê, no Hotel Quality (Aracajú – SE).

Dia 15 de maio no Seminário Nacional “A mídia e as eleições de 2010”, na Câmara Municipal de São Paulo (São Paulo – SP).

*O livro tem apoio do Governo do Estado de São Paulo, Casa das Rosas, Fadesp e Intercom.


Mais informações:

Camila Moreira – jornalista

(91) 3246-6911/ 8118-1801

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 22:29

Maio 05 2010

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 18:30
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Maio 02 2010

 

 

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 16:59
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Maio 02 2010
publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 16:10
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