Simplesmente Lu

Dezembro 21 2006

LENNE SANTOS.JPG

Recentemente assisti a um filme que recomendo: A Casa do Lago. Um filme romântico sobre o esperar, ou melhor, sobre o tempo de esperar. Um casal de solitários, Alex e Kate, se apaixona, apesar de viver em tempos diferentes. A certa altura da história, o amor parece impossível, mas como para um bom filme romântico nada é impossível, Alex e Kate se encontram em um tempo especial. Mas não vou contar todo o filme, sugiro que assistam.

</p>Quero falar um pouco sobre o sentimento que o filme despertou prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em mim. Muitas vezes pressionados pelo nosso orgulho teimamos em querer coisas, teimamos em querer que essas coisas aconteçam logo, no nosso tempo, na nossa hora. E quando isso não acontece, sofremos. Eu quero agora! Tem de ser já! Porque ainda não comigo? Parece que a urgência virou a grande companheira de viagem.</p></p>Quando trabalhava numa rádio como DJ na "Lagoa Dourada FM", de Ponta Grossa (PR), aprendi o quanto dava para fazer em três, quatro minutos. Era o tempo entre uma música e outra que aproveitávamos para fazer lanche, bater papo com os colegas, etc. Quando voltava ao estúdio ainda tinha trinta segundos, tempo de sobra para preparar tudo para o próximo bloco: música e comerciais. Ah, o tempo!!! Como o usamos mal, às vezes.</p></p>Tenho aprendido (penando, é claro) que é preciso saber esperar, porém, sem acomodar-se. Andar um passo de cada vez e chegar aonde se quer. </p></p>Outro dia, encontrei, aqui mesmo nesse louco mundo virtual, um amigo com o qual não falava há 13 anos. A amizade e a cumplicidade eram as mesmas de uma década e meia atrás. Nos falamos como se a última vez tivesse sido ontem.</p></p>Já passei também pela experiência de iniciar, viver e acabar uma paixão em apenas dois meses...  Ah, o tempo!</p></p>Lenne Santos.</p></p>Ps: Na foto, Lenne Santos sob a lente singular de Janduari Simões.</p>

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 19:21
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LENE: obrigada pela visita. Concordo plenamente com o que vc falou sobre a imagem e o texto da Lenne. Abs! Lu.
Luciane Fiuza de Mello a 10 de Janeiro de 2007 às 16:54

Lenne,a imagem que o Janduari captou de ti mostra que o tempo pode ser um aliado também. Nuca te vi tão bela, tão serena. Bela foto.Belas e sábias palavras.
Lene Tavares a 5 de Janeiro de 2007 às 21:52

LUIS PAULO: vou pensar no teu caso e consultar a Lenne srsrsrsr..... PEDRO: meus cabelos brancos também começam a me denunciar. Linda canção esta do Aldir, adoro. Abs.
Luciane Fiuza de Mello a 23 de Dezembro de 2006 às 18:41

Tempo, tempo, tempo...
Os primeiros fios de cabelos brancos me denunciam...

"Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, seu eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer" (Aldir Blanc)


Citadinokane a 22 de Dezembro de 2006 às 23:57

Que gata essa Lenne. Po Lu me apresenta heheheheeh. Mestre Ogro.
Luis Paulo Brasil de Souza a 22 de Dezembro de 2006 às 21:46

Lenne, discordo da Natália, prefiro teu cabelo como era antes. Agora a foto está tudo de bom, show de bola!!! Sabe de uma sincronicidade? Quando li o texto me vi na mesma situação, pois há pouco tempo reencontrei uma pessoa que não via há 13 anos. O tempo é sábio. Bjs e obrigada por enviar tão bela crônica.
Luciane Fiuza de Mello a 21 de Dezembro de 2006 às 19:47

Lenne, seu cabelo fica mais bonito assim. Sua foto está muito bonita. Pensei que voce fosse uma artista quando a Lu me falou da foto. E ainda escreve bem, parabéns.
Natalia Pinheiro a 21 de Dezembro de 2006 às 19:43

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