Uma poesia de Cecília Meireles, que é meu lema de vida: para todos que sabem
ser uma metamorfose ambulante:
Renova-te
Renasce em ti mesmo
Multiplica os teus olhos para verem mais
Multiplica os teus braços para semeares tudo
Destrói os olhos que tiverem visto
Cria outros para as visões novas
Destrói os braços que tiverem semeado
Para se esquecerem de colher
Sê sempre o mesmo
Sempre outro
Mas sempre alto
Sempre longe
E dentro de tudo.
SOBRE O COMENTÁRIO:
Thiago, concordo contigo: Belém continua sendo "a terra do já teve". Como te falei, não adianta só fazer restaurações e novas construções, se não houver melhoria no aspecto geral. Por exemplo, o entorno das obras, o cuidado com a natureza, o tratamento da
orla e dos buracos das ruas, por aí vai. Só assim ela continuará sendo fonte de
inspiração para nossos poetas. Acho que esse texto foi escrito em um momento de nostalgia pura. Valeu meu amigo!