Simplesmente Lu

Dezembro 10 2006

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Alguém conseguiu descobrir quem é a bailarina que está no cartaz do espetáculo dirigido por Augusto Rodrigues, em 1955? O professor é o grande precursor do Ballet Clássico no Pará e formou muitos mestres, que hoje formam novos professores e bailarinos. 

 

A curiosidade surgiu quando vi a foto da bailarina na reprodução do cartaz Alencar Terra - V Festival do Conjunto Coreográfico.  A imagem, que não está muito visível, foi publicada na seção Memórias do Cotidiano do Jornal Pessoal de nº 379 - ano XX. O jornalista Lúcio Flávio Pinto é o responsável pela publicação, que completa (retifico: está para completar) 20 anos de jornalismo indepente e de qualidade.

 

Li agora a pouco no blog do jornalista Augusto Barata - Blog do Barata - que a marca é única em publicações nacionais do gênero. Importante registrar que mês passado foi reformulada a arte do JP, A Agenda Amazônica de Lúcio Flávio Pinto. A coluna Propaganda, da seção Memórias do Cotidiano, por exemplo, foi ampliada e agora podemos observar melhor os detalhes das preciosidades que o jornalista publica.  

 

"Quem será a bailarina da foto?". Lúcio Flávio Pinto fez esta pergunta e a Lu faz coro com ele. Alguém tem alguma idéia de quem seja? Acho que tentarei descobrir com Augusto Rodrigues a identidade da bailarina... 

 

Ps: O baluarte da nossa dança, Augusto Rodrigues, é o bailarino que ilustra este post. O instantâneo é a foto da xérox que fiz da original. Não consegui lembrar como esse material chegou a mim. Talvez tenha conseguido o registro no arquivo da Associação Paraense de Dança (APAD). Interessante ler no canto direito da xérox o crédito do tradicional Stúdio Oliveira, que não aparece legível na reprodução.
 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 19:57
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Dezembro 10 2006

O profº Fábio Horácio-Castro, do Departamento de Comunicação Social da UFPA, publicou mais três posts sobre o tema que ele escolheu para escrever, O Bom Senso, uma das "10 desejáveis virtudes para o governo do PT no Pará". São eles:
1º - Ainda sobre o Bom Senso.
2º - Apenas mais uma nota sobre o bom senso.
3º - Nota pessoal.
Como o primeiro post é uma extensão do original, oferecendo uma reflexão mais aprofundada sobre a virtude em si, resolvi publicá-lo aqui também.

 

 

 

 

AINDA SOBRE O BOM SENSO. Por Fábio Horácio-Castro.

O post da virtude já está feito, mas me permito algumas outras observações sobre a coisa, não especificamente no que se refere à política cultural, mas no que tange à dimensão do bom senso como virtude. Queria complementar o tema observando que o Bom Senso é, sobretudo, um ato reflexivo. Como disse no post anterior, ter bom senso é ter disposição em abrir mão da verdade pessoal em favor da verdade do grupo e, portanto, se dispor a ser menor em relação ao egocentrismo que, naturalmente e culturalmente, nos engendra como pessoas. Sobretudo na nossa cultura, cujo iberismo latente exige que nos vejamos sob um farol de dignidade e honra – na verdade, simplesmente vaidade.
Já perceberam a diferença entre os discursos no mundo ibérico e os discursos no mundo anglo-saxônico? No mundo ibérico nós nos emproamos e sempre usamos um tom laudatório, com gestos rebuscados e ridículos, assumimos um tom de dignidade e nos mostramos honrados por termos sido convidados a nos fazer ouvir pelos demais. No mundo anglo-saxônico, ao contrário, quem discursa sempre adota um tom de auto-comiseração, sempre procura se ridicularizar um pouco, sempre adota um tom humilde, encontrando formas de dizer, mais ou menos, “não sei bem por que me escolheram para falar, não tenho mais a dizer, certamente, que outros de vocês, mas a vantagem é que vou falar tão mal que, provavelmente, não serei nunca mais convidado a falar”.
Esse mesmo tom está presente numa fala curiosa de Woody Allen: “A única coisa que lamento é não ser outra pessoa”. Podemos chamar a isso de humor de autocomiseração. E a autocomiseração pode ser entendida como uma forma de bom senso. Percebamos que o humor faz parte do bom senso, posto que é preciso ter humor para negar-se a si mesmo a condição de excepcionalidade que, talvez, sempre desejamos nos atribuir a nós próprios. Quem tem bom senso tem, digamos assim, bom humor. Quem não tem bom senso faz uso, digamos assim, a ironia.
E aqui devemos perceber a diferença entre humor e ironia. O humor compreende, a ironia humilha. Espinoza diz que é preciso ter cuidado com o riso, porque ele pode ferir e matar, mas também pode animar e fazer viver. Aí a diferença entre humor e ironia, esta uma espécie de “riso mau”. Em Espinoza, devemos renunciar ao “riso mau”: “Non ridere, non lugere, neque detestari, sed intelligere”. O humor faz rir de si mesmo ou então se solidariza com o riso, a ironia estabelece uma distância.
Rainer Maria Rilke está de acordo, quando diz que a ironia não desce às profundezas. Freud está de acordo, quando diz que o humor tem, “não apenas algo de libertador, mas também de sublime e elevado”.
O Bom senso – essencialmente um ato de negação do individualismo –, como o humor – essencialmente, ele também, um ato negação do individualismo –, liberta, sublima e eleva. Sejamos bons cavalheiros: desiludamo-nos com nós mesmos.
 

EPÍLOGO
Vale a pena conferir os dois textos seguintes no blog do professor, no marcador "Filosofia", cujo link é HUPOMNEMATA - Filosofia – Nota pessoal

SOBRE OS COMENTÁRIOS........................................................................................... EU ............... a leitura é longa, mas vale a pena. LOUISE....... só faltou uma foto, não é minha princesa? Eu também comentei no teu flogão. Sou a comentarista oficial de lá. Beijinhos!!! SILVIA........ que saudade de ti, amiga. Ainda bem que já está quase na hora de vires por aqui. Sobre o que tu falastes, concordo em gênero, número e grau. É o fim da picada! Toda vez que lembro disso acho a maior graça: só o “Crítico dos Críticos”... Manda um abraço para o Jerome. ANÔNIMO... muitos viraram bibelôs, espero que não por muito tempo ou vão enferrujar, bailarino precisa de movimento. EDYR............. o que eu posso dizer de tudo isso: a carapuça serviu e melhor do que eu imaginava. Não responda, as provocações dele são de baixo nível e desrespeitosas. E ele ainda pede respeito... Eu é que agradeço pelo texto, por você me ajudar a falar, a gritar estas verdades. O deputado é a representação exata de como muitos de nossos governantes trataram os artistas da terra durante tanto tempo. Sabe que isto até me inspirou, tanto que estou pensando em mudar pela terceira vez o tema do meu TCC. Ao invés de analisar o discurso do secretário Paulo Chaves sobre a valorização dos artistas paraenses, vou analisar o discurso do deputado Vic Pires Franco: “Vou te bater uma real. Vou dizer que sou o tal. Bater um papo no café. É papo de jacaré...” BRUNO.......... não tenho o endereço do blog do Edyr Augusto, estava querendo também, mas não descobri. Se continuarmos publicando, de blog em blog, o "Bibelô", o Edyr vai ficar mais famoso do que já é. Sucesso este que tanto incomoda o deputado Vic Pires Franco. Por que será?

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 18:30

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