"Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou." ...
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenasdo que é passível de fazer sentido.Eu não: Quero é uma verdade inventada."(Clarice Lispector)
"Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou." ...
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenasdo que é passível de fazer sentido.Eu não: Quero é uma verdade inventada."(Clarice Lispector)
O Jornal O Liberal de ontem destaca um movimento novo chamado "Blogueiros Paraenses", que pretende estimular os blogs da terrinha, fazendo com que atualizem seus conteúdos e incrementem suas postagens. Os responsáveis pela iniciativa são os internautas Karla Nazareth e Pedro Paes Loureiro
A matéria, entretanto, como era de se esperar, não menciona alguns dos blogs mais festejados por aqui, verdadeiras referências da nossa blogosfera, como os espaços do Juvêncio de Arruda, Yúdice Andrade, Augusto Barata, Ana Célia Pinheiro, Flanar e por aí vai.
Por pura ironia do destino, alguns destes blogs citados servem, inclusive, de fonte para os próprios jornais que os ignoram, da mesma forma que não falam de tantas notícias de interesse público, quando não são do interesse "deles".
Muitos blogs paraenses entram até na clipagem das grandes empresas de Comunicação do Pará. Ignorar a existência destes blogueiros era de se esperar da nossa "grande" imprensa paroara. Tem jornal que criou até espaço específico para blogueiro, mas não fala dos mais acessados. Talvez aí é que esteja a graça: "Se um blog incomoda muita gente, dois blogs incomodam muito mais..."
A Universidade Federal do Pará convida para o lançamento do livro de poemas Água da Fonte de João de Jesus Paes Loureiro
Este é um livro cuja unidade poética flui de sua fonte, a infância como origem. Não apenas a infância que o poeta transvive. Mas a que nasce da palavra poética como olho d’água da linguagem. Uma forma de inocência original do ser diante do mundo e de si mesmo. Incessante redescoberta do tempo. Há inesperada acuidade visual, técnica pictórica, alegorização da metáfora, o pormenor e o metafísico, densidade poética e clareza formal, mergulho nos encantamentos do mundo, em um mundo que se desencanta. Ou, ainda, a revelação das encantarias submersas na linguagem, que é como o poeta Paes Loureiro costuma definir a poesia.
Dia 23 de junho, às 19 horas
Local: Instituto das Ciências da Arte – ICA
Pça. da República (Ao lado do Teatro Waldemar Henrique)
PS: Mais sobre o poeta paraense e suas obras no blog dele, um verdadeiro deleite. É o http://paesloureiro.wordpress.com/
A bailarina é a cara da minha sobrinha, Louise, que adora dançar e é louca por rosa.