Simplesmente Lu

Novembro 10 2009

9/11/2009 10:47

Da Redação
Agência Pará

Rodolfo Oliveira/Ag Pa            Clique na imagem para ampliar 
Filho de Dalcídio Jurandir, José Roberto veio do Rio de Janeiro participar do seminário que discutiu a obra do pai, na Feira do Livro de Belém
 
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Jovens dramatizam a devoção do caboclo marajoara em Nossa Senhora da Conceição, retratada na obra de Dalcídio Jurandir
 
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Apresentações musicais marcaram a noite do domingo no espaço da Feira do Livro, que teve atração como o grupo Gaita da Colômbia
 

O público lotou as dependências do Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia - no domingo (9), terceiro dia de realização da XIII Feira Pan-amazônica do Livro, que prossegue até o dia 15 de novembro, com grande diversidade de eventos, como shows, lançamentos, oficinas e palestras literárias. Um dos pontos altos da programação foram as leituras dramáticas de trechos selecionados da obra de Dalcídio Jurandir, o grande homenageado da Feira, que este ano também festeja a França.

 

As homenagens ao escritor paraense fazem parte das comemorações do centenário de nascimento de Dalcídio Jurandir (1909-1979), cuja obra pode ser vista e estudada na decoração, nas palestras e no centro dos debates da Feira. Da programação da Cidade dos Escritores e Leitores, o seminário "Dalcídio Jurandir para Todos" foi um dos espaços mais concorridos. Entre os temas das mesas estava o trabalho cmo jornalista do escritor.

 

Com mediação de Abílio Pacheco, o debatedor Renato Gimenez lembrou da participação de Dalcídio Jurandir na Revista Diretriz, de cunho político. Carlos Pará também falou do seu envolvimento nas causas humanitárias contra a opressão e a favor da igualdade de direitos, bem como do trabalho de colunista do escritor de tantas facetas, como a de crítico literário, da qual falou Iane Bittencourt. Segundo ela, os aspectos mais importantes tanto na obra literária, quanto na jornalística mostram a preocupação que ele tinha com o ser humano.

 

O professor aposentado José Roberto Pereira, filho do escritor, que veio do Rio de Janeiro, onde mora, para participar da Feira, revelou que ficou "maravilhado" ao assistir a apresentação do Grupo Teatral da Associação Cultural Dalcídio Jurandir, do município de Pontas de Pedras, no Marajó. Ele já tinha assistido aos atores no início do ano, durante as homenagens ao seu pai, ocorridas no arquipélago.

 

As leituras dramáticas feitas pelo grupo teatral destacaram a fé do caboclo marajoara em Nossa Senhora da Conceição, retratada na obra do escritor. A performance dos atores iniciava com uma procissão onde eles entoavam a seguinte ladainha: "Este boi é da branca. Este boi é da mulata. Tem paciência cafuza. O que Deus promete não falta". A cena mostrou a fé na padroeira de Vila de Arari, e a religiosidade latente do povo da região do Marajó. Reproduzindo trechos de obras do escritor, os atores também representaram o modo de ser dos marajoaras, com seus costumes, linguajar, brincadeiras de infância e conflitos, como o envolvimento de um filho de fazendeiro com uma ribeirinha.

 

A temática francesa também foi abordada ontem, por meio de palestras literárias e apresentações de dança e música. No palco localizado no lado externo do Hangar, o público assistiu apresentações de shows musicais, como o som paraoara do Trio Manari, que encerrou a programação de domingo. Antes, a cultura popular colombiana foi mostrada pelo grupo Música de Gaita da Colômbia, que agradou o público presente. "Achei a apresentação ótima. A gente conhece outras culturas através da expressão da música. E o som deles lembra o nosso carimbó", comentou Carmem Pimentel, que levou seu filho de 10 anos para a Feira.

 

Serviço: XIII Feira Pan-amazônica do Livro. Até 15 de novembro, no Hangar. Entrada franca. Horário de visitações: 10 às 22h. Shows principais no deck a partir de 22h. Promoção: Governo do Pará, via Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Mais informações sobre Dalcídio Jurandir no site www.dalcidiojurandir.com.br/ 

E sobre a programação da Feira do Livro no www.feiradolivro.pa.gov.br

 

Luciane Fiuza - Secom

 

Fotos: Rodolfo Oliveira - Ag. Pará/Secom

 

Fonte: http://200.164.100.137/exibe_noticias_new.asp?id_ver=53554

 

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 02:15

Novembro 10 2009

 

9/11/2009 12:10

 

     

Da Redação
Agência Pará

 

Rodolfo Oliveira/Ag Pa                        Clique na imagem para ampliar 
Crianças lotaram o estande da Fundação Curro Velho, montado na feira do livro, para assistir aos episódios do programa Catalendas, da TV Cultura
 
Rodolfo Oliveira/Ag Pa                        Clique na imagem para ampliar 
Bem à vontade no ambiente da feira, menino folheia livro com curiosidade e interesse, em meio às histórias que povoam o imaginário infantil
 
Nenhum                        Clique na imagem para ampliar 
Outro serviço bastante acessado na Feira do Livro é o Navegafone, oferecido pela Prodepa, em que o usuário pode fazer ligações gratuitas

 

Foi grande a movimentação do terceiro dia da Feira Pan-amazônica do Livro, no Hangar - Centro de Convenções, em Belém. Entre as atrações de domingo (9), estava o espaço da Fundação Curro Velho (FCV), onde as apresentações de vídeos do programa "Catalendas" atraíram a atenção da criançada. O acesso à internet de alta velocidade nos estandes do Navegapará também fez sucesso entre os visitantes, que ainda podiam fazer ligações gratuitas através do Navegafone.

 

Lendas paraenses, como o Boto, a Matintaperera e a Cobra Grande são a matéria-prima do "Catalendas", da TV Cultura, que está comemorando 10 anos de criação. A atração tem público cativo, como o pequeno Davi, de 10 anos. Ele disse que acha "muito legal o programa", o qual costuma assistir em casa. Junto com outras crianças, ele olhava atento para o telão instalado do estande da Fundação Culho Velho.

 

Diego Ferreira, do apoio do espaço, explicou que haverá apresentação de teatro de fantoches e serão oferecidas diversas oficinas, ministradas pelos profissionais da fundação. As novidades da literatura infantil também podem ser conferidas em estandes como o da "Amazônia e a Turma da Mônica" ou em espaços como a "Cidade dos Livros" e "Contações de Histórias" (com funcionamento das 10h30 às 18h).

 

Já nos espaços do Navegapará, maior programa de inclusão digital do Brasil, 65 computadores foram disponibilizados, sendo que 20 estão localizados na área central e os outros 45 na área superior do Hangar. Os visitantes ainda podem fazer ligações nos orelhões do Navegafone. A ligação é voip (voi sobre ip), o que significa que é feita via internet.

 

A estudante Regiane Leão elogiou a iniciativa: "Acho interessante porque muitas pessoas não têm acesso, como eu. A cada ano que passa, a feira está melhor". Além da internet e das ligações telefônicas gratuitas, um telão também mostra o funcionamento da webtv, reproduzindo ao vivo a movimentação da feira via web. A TV ao vivo pode ser acessada pelo endereço na internet (www.webtv.prodepa.gov.br).

 

O Navegapará é um programa do governo estadual desenvolvido pela Empresa Paraense de Processamento de Dados (Prodepa). Ele engloba cinco projetos (Metrobel, Infovias, Infocentros, Telecentros de Negócios e Cidades Digitais) e dois serviços, o Navegafone e a Rádio Pará - que pode ser acessada pelo Portal do Governo (www.pa.gov.br). A rádioweb é resultado da parceria da Prodepa com a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), cuja programação inclui relato das ações do governo e música paraense.

 

Serviço: XIII Feira Pan-amazônica do Livro. Até 15 de novembro, no Hangar. Entrada franca. Horário de visitações: 10 às 22h. Shows principais no deck a partir de 22h. Mais informações sobre a programação da Feira do livro pelo site do evento (www.feiradolivro.pa.gov.br).

 

Luciane Fiuza - Secom

 

Fotos: Rodolfo Oliveira - Ag. Pará/Secom 

 

Fonte: http://200.164.100.137/exibe_noticias_new.asp?id_ver=53558
 

LEIA TAMBÉM:

Os dez anos do "Catalendas" na Feira Pan-amazônica do Livro

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 01:56

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