Debruçar-me
No teu infinito...
Sentindo de onde vem o grito
Deixar a cabeça tombar
No universo de sardas
Desenhando constelações
Deixar a língua tocar
Até ser parte da pintura
Abocanhar montanhas
Repletas de pulsações
Deslizar como uma nau
Em busca de conquistas
Até sentir os terremotos interiores
A tua correnteza me leva
Levemente
Até atracar nas costas dos teus verbos
Sentindo o calor que afaga
O mar que acaricia
Até ser de ti
A mais pura poesia
RFN