Green light, Seven Eleven,
You stop in for a pack of cigarettes.
You don't smoke, don't even want to.
Hey now, check your change.
Dressed up like a car crash
Your wheels are turnin' but you're upside down.
You say when he hits you, you don't mind
Because when he hurts you, you feel alive.
Oh, is that what it is?
Red lights, grey morning
You stumble out of a hole in the ground.
A vampire or a victim
It depends on who's around.
You used to stay in to watch the adverts
You could lip synch. to the talk shows.
And if you look, you look through me
And when you talk, you talk at me
And when I touch you, you don't feel a thing.
If I could stay, then the night would give you up.
Stay, and the day would keep its trust.
Stay, and the night would be enough.
Faraway, so close
Up with the static and the radio.
With satellite television
You can go anywhere:
Miami, New Orleans
London, Belfast and Berlin.
And, if you listen, I can't call.
And, if you jump, you just might fall.
And, if you shout, I'll only hear you.
If I could stay, then the night would give you up.
Stay, and the day would keep its trust.
Stay with the demons you drowned.
Stay with the spirit I found.
Stay, and the night would be enough.
Three o'clock in the morning
It's quiet, there's no one around,
Just the bang and the clatter
As an angel runs to ground.
Just the bang and the clatter
As an angel hits the ground.
PS: mais sobre anjos aqui
Da bala que atravessa a carne
Da cigarra que canta seu desejo
Da jovem que escreve uma poesia e
Da canção que enternece o peito;
Do orgulhoso que aprendeu a perdoar
Do fogo que do frio nos salva
Do medo no ultimo momento... E
do anseio do amor sem ressalvas;
E da dor da’ngústia em meu peito
E da dificuldade de alcançar meu epicentro
E da agonia e desespero
Por me saber ser humano!
Apesar de toda minha saudade:
Oh mãe! Oh irmãos! Oh irmãs!
Apesar de todo meu desconforto em ser brasileiro:
Brasil às margens da ordem e progresso!
Apesar do Brasil e
Da bala,
Apesar do amor e
Das ressalvas
Eu,
Eu quero dançar um tango!
Deixar a vida a mim se mostrar
Canção que surpreende, embalada,
Suor que’scorre na carne e acalma
Braços da intuição e sobriedade em farra.
Não será a guerra a me extinguir ou
A falta do pão a me enfraquecer e
Mesmo que a amada de imediato não venha
Serei em mim mesmo a lenha
Que acalorará toda minha ambição.
Jorre, vida! Jorre!
Por todos os fins e flancos!
Seja-me a final irresistível
Tanto quanto mais ardo por me reinventar em ti!
Jorre, vida! Jorre!
Pois farei arte ainda que sobre o cadáver de Deus
Dançar ballet no quente do asfalto
Amar alguém como um cego ama a luz!
Jorre, vida! Jorre!
Até quando as minhas juntas despregarem,
Pois nada me levará deste mundo
Ate que’u dance meu ultimo tango!
Alexandre Valêntulus
Publiquei este artigo em abril do ano passado, na revista Amazônia. Fica como contribuição, acho que tem a ver com esse insólito esquecimento da edição de Belém do Fórum:
O FSM como democracia de alto impacto