Simplesmente Lu

Março 06 2010
31.01.2010

 

Surge feminina tão sedenta ninfa vampira

Sorriso certo e olor cítrico que me mira

Atrai minhas mãos a maciez, arteira menina,

Deslizar, apertar afundar sutil forte sua sina.

Chegam suas brasas loucas se refrescar na volúpia

Beber de minha’lma tão demente da sede tua;

Enxergo-me no teu olhar, vitrine imploro, ditadura

Da cintura tão nua inquieta vulva derrete e pula.

Lisa língua insana serpenteada molhada busca

Severa brandura d’um membro enervado que lhe abusa,

Dama fera aperta-o em ponta unha-esmalte e suga

Tão louca derretida pede; desesperada; se lambuza.

E gospe; beija; morde; engasga, ébria

Sentada em seu trono confortada na rigidez

Gulosa enterra canta geme tão eril sua ária

Cintura pernas, profunda e úmida insensatez.

Viciada em suspiros me governa qual um rei!

Rebola cintura cremosa curva que me dei!

Criminosa fada louca da espuma qu’em ti chove!

Pequena boca tão gulosa, fera louca que’ngole!

 

FONTE: Blog Poemas Valêntulus

 

PS: ganhei este presente do Alexandre, que me deixou surpresa e encantanda. Nunca recebi algo que mexesse tanto comigo como a Insana. Obrigada, mais uma vez.

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:39
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Março 06 2010

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:14
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Março 06 2010

Como posso ter sido tão insensível?! Me perdoa... Não compreender a alma de um poeta é como não merecer um céu de estrelas, uma lua encantada e o encanto da existência. Queria saber falar e conhecer as palavras para expressar o que sinto agora. Ter o dom de falar da dor com beleza. Desculpa a falta de jeito, a insegurança... Uma pessoa como eu não merece tocar nestas asas de rimas e transcedências. O belo está longe de mim. A arte não pertence a quem não a merece. Preciso passar por dores muito humanas. E as quero para poder crescer. Porque pedir perdão não retira a palavra que fere, a atitude que sangra... Te peço perdão novamente porque não sei voltar no tempo e desfazer o erro. Um dia, talvez em outra existência, possa merecer sentir esta auréola. Talvez, então, deixe de lado mesquinharias humanas, sentimentos pequenos que me envergonham agora. Assim, quem sabe, eu possa transceder e te merecer. Quero a ti, preciso de ti... Peço perdão. Perdoa? Imploro para que fiques bem.

Ou também não terei chance de estar. 

E ficarei cada vez mais longe da possibilidade de um dia tocar

na intensa alma do poeta... Lu.


publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 14:48

Março 06 2010

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 14:26
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