30/3/2010 16:47
Começa o campeonato nacional de bodyboard em São Domingos
30/3/2010 16:47
Começa o campeonato nacional de bodyboard em São Domingos
30/3/2010 10:23
Da Redação Agência Pará | |||
Começa nesta terça-feira, 30, em São Domingos do Capim, a 136 km de Belém (PA), o campeonato de Surf na Pororoca, evento esportivo que ocorre há 12 anos, no nordeste paraense. A realização é do governo do Pará, via Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), prefeitura municipal e Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo), além do apoio da iniciativa privada.
Nos últimos anos, cerca de dez mil pessoas, entre surfistas e turistas de todos os estados do Brasil, e até de fora do país, chegam neste período a São Domingos do Capim, cuja população é de cerca de 30 mil habitantes. O artista plástico Alex Fernandes Gomes veio de Brasília só para conferir a pororoca, que já ouve falar a muito tempo. "Eu vim aqui ver de pertinho esse fenômeno que é raro. Estou na expectativa", conta o artista.
A festividade em torno da pororoca incrementa a economia de São Domingos colocando o turismo e o comércio em alta, potencializando a vocação natural do município, voltada para o ecoturismo. Com uma bela orla que favorece a prática da canoagem, a pesca e a diversão, as belezas naturais são o atrativo maior do local, que possui áreas de preservação ambiental, corredeiras, igarapés, furos e praias formadas por bancos de areia.
Trilhas ecológicas e visitas a prédios históricos, como a capela de Nossa Senhora de Nazaré do Capim, estão na rota dos turistas, atraídos também pelos elementos singulares da cultura capimarense, como os contos orais e as lendas amazônicas, com destaque para as do boto, da cobra grande e dos três pretinhos.
Fenômeno - A Pororoca atrai olhares do mundo inteiro para esta modalidade radical de esporte, na qual os surfistas aventuram-se nas ondas violentas que se formam entre a localidade de Monte de Ouro e a Ilha do Toyo.
Nem todo ano, na época do festival, as ondas surpreendem, pois dependem da força das marés, formando-se somente nas fases da lua cheia e nova. O fenômeno ocorre desde setembro, mas atinge força máxima em março e abril, período conhecido como o final do inverno amazônico. "Normalmente ela (a pororoca) bate na lua cheia e só ‘dá' em mês com ‘erre', como setembro, março, abril... Em ano bissexto é ainda mais forte. O pessoal fala e a gente constata. Acho que em 2002 vi a onda chegar a seis metros", comentou Manoel Pedro Palheta, de 46 anos, morador em São Domingos.
Natural de Bujaru, Palheta fala baseado na sabedoria popular e na experiência de quem acompanha de perto o fenômeno. "É tudo muito rápido. Com a saída da lua hoje (véspera do campeonato), acredito que amanhã a pororoca chegue a dois metros e meio ou três metros", sugeriu.
O surfista Renato Spindola, de 19 anos e morador do município, também está otimista e almeja ficar "em cima da onda" neste campeonato - que este ano é municipal. "Ano passado a pororoca foi fraca, mas ontem a gente foi lá de moto e a onda deu boa por volta do meio dia. Hoje, mais ou menos meia hora deve dar onda legal, de um metro e pouco, o que ótimo porque a pororoca é diferente das outras ondas. Ela pode ser pequena como for, mas ela tem força, é longa e intensa", analisa.
Única mulher da equipe local, Criste Furtado pratica body board há mais de cinco anos, enfrentando as dificuldades da deficiência que possui em uma das pernas. Para ela, o prazer do esporte e a troca de experiência são estimulantes: "A gente aprende, mas também ensina os ‘macetes' para quem vem de fora. Aqui a onda bate só uma vez e tem que saber sentir. Tem que estar em uma posição estratégica".
Estrondo - Conhecido entre os indígenas como pororoca, o fenômeno advindo da força do encontro das águas significa estrondo em tupi guarani. Conta a história que os europeus, em fevereiro de 1500, comandados pelo espanhol Vicente Pizon, descobriram a pororoca quando as ondas agitaram seus navios e produziram sons amedrontadores. Era o encontro do Rio Amazonas com o Oceano Atlântico, na Bahia do Marajó.
A pororoca é conhecida pela elevação das águas do Rio Amazonas junto à foz (onde deságua), provocada pelo encontro das marés ou de correntes contrárias. É como se estas forças encontrassem um obstáculo que impedisse seu percursso natural. Quando ultrapassa esse obstáculo, as águas correm rio adentro com uma velocidade de 10 a 15 milhas por hora, subindo a uma altura média de 3 a 6 metros.
Como chegar? - Distante 136 km da capital paraense, o acesso a São Domingos do Capim pode ser feito via terrestre (1h40) ou fluvial, por meio do Rio Guamá, trajeto que dura em média 5 horas. Por terra, chegando a São Miguel do Guamá pela PA-127, os visitantes pegam a balsa que atravessa o Rio Guamá até chegar à sede do município.
Luciane Fiuza - Secom
Fotos: Cláudio Snatos - Secom Fonte: http://www.agenciapara.com.br/exibe_noticias_new.asp?id_ver=60895 |
Ouvi dizer que são milagres
Noites com sol
Mas hoje eu sei não são miragens
Noites com sol
Posso entender o que diz a rosa
Ao rouxinol
Peço um amor que me conceda
Noites com sol
Onde só tem o breu
Vem me trazer o sol
Vem me trazer amor
Pode abrir a janela
Noites com sol e neblina
Deixa rolar nas retinas
Deixa entrar o sol
Livre será se não te prendem
Constelações
Então verás que não se vendem
Ilusões
Vem que eu estou tão só
Vamos fazer amor
Vem me trazer o sol
Vem me livrar do abandono
Meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono
Deixa o sol entrar
Pode abrir a janela
Noites com sol são mais belas
Certas canções são eternas
Deixa o sol entrar
(Noites com Sol - Flávio Venturini/Ronaldo Bastos)
Olhos pra te rever
Boca pra te provar
Noites pra te perder
Mapas pra te encontrar
Fotos pra te reter
Luas pra te esperar
Voz pra te convencer
Ruas pra te avistar
Calma pra te entender
Verbos pra te acionar
Luz pra te esclarecer
Sonhos pra te acordar
Taras pra te morder
Cartas pra te selar
Sexo pra estremecer
Contos pra te encantar
Silêncio pra te comover...
Música pra te alcançar...
Refrão pra enternecer...
E agora só falta você
Meus verbos sujeitos ao seu modo de me acionar
Meus verbos em aberto pra você me conjugar
Quero...vou...fui...não vi...voltei...
Mas sei que um dia de novo eu irei
(Verbos Sujeitos - Zelia Duncan)
Tatuagens são marcas únicas e suas significações tem relação com a identidade de cada pessoa. Elas podem homenagear alguém, como as asas nas costas da minha amiga Yasmim, que rememoram uma amiga especial que partiu. Também podem expressar o temperamento ou o comportamento de uma pessoa como é o caso de uma conhecida que possui uma tatoo em seu punho esquerdo com o desenho de uma pimentinha (a cara dela... srsrsr). Tatuagens também registram o amor entre dois seres, como aquelas que têm os nomes ou o mesmo desenho marcado na pele de cada um...
Quando fiz essa tatoo, pensei em algo que me trouxesse boas energias, que tivesse um significado especial. O Yin Yang tem isso: representa energias opostas do universo que se complementam e se equilibram. É a representatividade chinesa do macro e do microcosmo: energias contidas no feminino e no masculino, no positivo e no negativo, na ordem e no caos...
Ana Júlia entrega certificados e mais de R$ 2,7 milhões em microcréditos
24/03/2010 14:08
Da Redação - Secretaria de Comunicação
Mais de mil pessoas participaram, na manhã desta quarta-feira (24), da solenidade de entrega de 600 certificados do Bolsa Trabalho e de mais de 350 microcréditos solidários, no valor de R$ 7.840 reais cada um, num total de R$ 2,744 milhões, incentivo que o Governo do Estado agora amplia para os concluintes do programa de qualificação profissional para jovens. O Credpará, financiado pelo Banco do Estado do Pará (Banpará), é o instrumento apropriado para incentivar empreendimentos organizados pelos que estão excluídos do crédito bancário, dentro do que propõe a economia solidária. De um total de 600 microcréditos que devem ser entregues este ano, foram concedidos, hoje, 238 microcréditos para Belém e 118 para Ananindeua. A cerimônia ocorreu na sede do Hangar - Centro de Feiras e Convenções da Amazônia.
Proporcionar oportunidades para os jovens por meio do crédito e da qualificação, segundo a governadora Ana Júlia Carepa, é uma das prioridades do Governo Popular. "Eu desconheço outro Estado no Brasil que tenha um programa como o Bolsa Trabalho. Eu fiz esta opção que é o trabalho pelo social, para que todos tenham oportunidades. Eu priorizei este programa", enfatizou Ana Júlia, lembrando que driblou a crise econômica mundial, quando o Estado deixou de receber em torno de R$ 400 milhões de repasses federais em 2009. Ela disse que as perdas poderiam ter sido amenizadas se a Assembléia Legislativa já tivesse autorizado o crédito de R$ 366 milhões do governo federal, a exemplo de todas as demais unidades federativas, que já aprovaram e receberam o empréstimo do BNDES.
"Graças ao governo de Ana Júlia Carepa, já passaram de R$ 40 milhões os investimentos em qualificação profissional, só de recursos do Governo do Estado. Nunca se investiu tanto aqui para melhorar as vidas das pessoas", ressaltou Ivanise Gasparim, secretária de Estado de Trabalho, Emprego e Renda. Ela falou ainda que os investimentos do governo federal no Pará, nessa área, já ultrapassaram R$ 21 milhões nestes três anos.
"O curso me abriu várias portas e já estou trabalhando. Acho que quase 100% dos participantes estão satisfeitos. Agradeço a oportunidade e também à minha família. Estou muito feliz", disse Nélson Carlos Figueiredo, concluinte do curso de Edificações III, que recebeu das mãos da governadora o seu certificado, em nome dos demais concluintes.
A estudante universitária Jamille Amoras da Silva recebeu a carta de crédito de Ana Júlia, a quem ofereceu um artesanato fabricado por ela. Planos para o crédito a estudante já tem: pretende ampliar o trabalho de pintura em tecido, que desenvolve junto com a mãe desde os 13 anos. "Me sinto valorizada. Não esperava receber este incentivo agora, me pegou de surpresa. Pretendo aumentar a confecção e comprar o material: camisa, tecido e tintas", disse ela, já pensando nas vendas do período do Círio.
"Parabenizo a todos vocês. Esse esforço todo não teria êxito nenhum se não fosse a persistência de cada um para melhorar de vida", frisou Ana Júlia Carepa, ao lembrar que desde a época em que era vereadora ouvia de pais e mães de todo o Estado que os filhos, depois de concluirem o Ensino Médio, tinham dificuldade para conseguir se empregar. "Nada me emociona mais do que ver a consolidação do esforço de um jovem na busca por uma colocação no mercado", acrescentou a governadora, destacando que o Estado está ampliando e fortalecendo a parceria com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), para dar mais suporte ao pequenos empreendedores.
Com juros bem abaixo do mercado, o Credpará concedido aos concluintes do Bolsa Trabalho deve ser pago em 12 meses. Desde que foi criado, o Programa Bolsa Trabalho, direcionado a jovens de 18 a 29 anos (que recebem uma bolsa auxílio mensal de R$ 70 reais), capacitou cerca de 63 mil jovens em todo o Estado, sendo que deste total mais de 18 mil já foram inseridos no mercado formal de trabalho. A meta é atender 120 mil jovens até o final de 2010.
CREDPARÁ - A economia popular ganhou força da lei no Estado quando a governadora Ana Júlia criou, através da Lei nº 7.309, a Política Estadual de Fomento à Economia Popular e Solidária no Pará, que institui o Conselho Estadual de Economia Popular e Solidária (CEEPS) e autoriza o Executivo a criar o Fundo Estadual de Fomento ao Desenvolvimento da Economia Popular Solidária.
Autogestão, divisão igualitária do lucro e participação democrática, princípios da economia solidária, se institucionalizam como políticas públicas no Pará. O microcrédito solidário do Banpará integra a política de desenvolvimento social que estimula empreendedores populares e os qualifica para dominar as ferramentas do mercado, do marketing e do desenvolvimento econômico. O CredPará tem sido a porta de entrada ao mercado de trabalho para o cidadão que vive na pobreza.
Luciane Fiuza - Secom
Fonte: http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=60532