Simplesmente Lu

Agosto 27 2010
25/08/2010 17:07

 

Da Redação
Secretaria de Comunicação
Feira Pan-Amazônica do Livro edição 2010 promete repetir sucesso do ano passado, quando 500 mil pessoas participaram dos 10 dias de evento

Ariano Suassuna, romancista, poeta e um dos mais importantes dramaturgos brasileiros é um dos convidados para a Feira Pan-Amazônica do Livro 2010

A 14ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, um dos maiores eventos literários do país, ocorrerá de 27 de agosto a 5 de setembro, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A ambientação do evento será dedicada aos países africanos de língua portuguesa, os grandes homenageados da feira deste ano.

 

Entre os convidados estão os escritores Mário Prata, Marcel Souto Maior, Carlos Heitor Cony, Pedro Bandeira,o jornalista Caco Barcellos, o cartunista Ziraldo, o educador Celso Antunes, o novelista Walcyr Carrasco, o cineasta Joel Zito, o rapper Rapin Hood e o dramaturgo Ariano Suassuna.

 

A Secretaria de Estado de Cultura(Secult) é a responsável pela preparação do evento, com 176 estandes para abrigar mais de 400 expositores, com diversas atividades culturais.

 

Estão programadas apresentações artísticas, shows, oficinas, bate-papo com escritores, além da visitação aos estandes. A entrada é gratuita.

 

Ariano Suassuna - Dramaturgo, romancista e poeta paraibano Ariano Vilar Suassuna é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros. Autor dos célebres Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, Suassuna é um grande defensor da cultura nordestina. Com 83 anos, desde 1990 ocupa a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras e, em reconhecimento a sua produção, em 2006, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, que foi entregue em 10 de junho de 2010.

 

Mário Prata - O escritor mineiro, que já liderou a lista dos "mais vendidos", teve envolvimento com diversos setores que a atividade pode abordar: teatro, cinema e televisão. Mario Alberto Campos de Morais Prata durante 11 anos foi cronista do jornal o Estado de São Paulo, e como roteirista de cinema ganhou dois Kikitos no Festival de Gramado. Com literatura, teatro e cinema, já recebeu 18 prêmios nacionais e estrangeiros. Entre os romances publicados estão "Mas será o Benedito?" e "O diário de um magro".

 

Celso Antunes - Nascido em São Paulo, em 1937, com formação em Geografia e mestre em Ciências Humanas, o educador Celso Antunes é autor de mais de 180 livros didáticos e publicou cerca de 60 livros sobre temas educacionais. Possui obras traduzidas em países como Argentina, México, Peru, Colômbia, Espanha e Portugal. Também ministrou palestras em todos os estados brasileiros (mais de 500 municípios) e fora do país.

 

É membro da Associação Internacional pelos Direitos da Criança Brincar (Unesco) e sócio fundador do "Todos pela Educação" - sociedade civil que reúne lideranças sociais, representantes dainiciativa privada e educadores.

 

Rappin Hood - O rapper e apresentador paulista Antônio Luiz Júnior, mais conhecido como Rappin Hood, nasceu em 1972 e foi criado na periferia de São Paulo, onde começou a compor aos 14 anos deidade. Em 1989 lançou-se como rapper, depois de vencer um campeonato musical. Em 2001, lançou seu primeiro disco solo: Sujeito Homem. Em 2008, assinou contrato com a TV Cultura para apresentar o programa Manos e Minas, que vai acompanhar a produção atual e resgatar histórias da cultura negra brasileira e internacional, em especial a música em suas várias vertentes, além de abordariniciativas e realizações da cultura de periferia.

 

Secult apresenta novidades - O secretário de Cultura do Pará, Cincinato Marques e o diretor de Cultura, Carlos Henrique Gonçalves apresentaram nesta quinta-feira (26) as novidades da 14ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, que acontece entre os dias 27 de agosto e 5 de setembro, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

 

Cincinato destacou a parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que deverá estimular o comparecimento de mais pessoas no evento, e fez uma estimativa de vendas. "Será algo em torno de R$ 30 milhões", frisou.

 

"Quando eu era jovem lembro que a biblioteca era um lugar sisudo onde havia um cartaz indicando silêncio. Hoje a biblioteca, principalmente, para as crianças, precisa ser um lugar de dinâmica, onde o prazer da leitura possa ser partilhado. Onde se possa pegar nos livros etc", disse o secretario.

 

O diretor de cultura Carlos Henrique Gonçalves frisou a importância de resgatar a obra do escritor paraense Bruno de Menezes (1893 - 1963). "Penso que essa é até uma homenagem tardia pois Bruno foi um dos primeiros escritores brasileiros a incorporar a ‘africanidade' em sua escrita", disse ele.

 

Carlos Henrique também frisou a importância de homenagear os países africanos de língua inglesa e disse que tentaram trazer mais escritores africanos à feira, mas muitos tinham problemas de agenda ou de saúde. "A gente ainda conhece pouco a realidade da África e essa homenagem é importante também para isso", disse ele.

 

Troca de ingressos - A assessoria do Hangar mencionou que a troca de ingressos para o deck, uma espécie de área VIP para os shows que vão acontecer na programação da Feira, será feita a partir das 10h da manhã do dia de cada show e cada pessoa só pode trocar dois ingressos. Cada livro infantil dá direito a um ingresso. "Não pode trocar com mais de dois RGs cada pessoa", informou.

 

Serviço - XIV Feira Pan-Amazônica do Livro. De 27 de agosto a 5 de setembro, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Entrada franca. Informações: (91) 3344-0100, www.feiradolivro.pa.gov.br e twitter @feiralivropa.

 

O Hangar espera arrecadar cerca de 3 mil livros na troca de ingressos que serão doados a uma biblioteca pública ainda a ser definida.

 

Luciane Fiuza e Elielton Amador - Secom

 

Fonte: Agência Pará

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 22:31

Agosto 25 2010
24/08/2010 10:32
Da Redação
Secretaria de Comunicação
A praia de Joanes é uma das mais visitadas por quem opta pelo turismo ecológico na ilha do Marajó

A praia do Pesqueiro também é outro ponto de atração de turistas que visitam a ilha do Marajó

A Ilha do Marajó fica a aproximadamente 3 horas de barco da capital paraense. Mas ainda há quem desconheça que pertinho de Belém exista um verdadeiro paraíso de belezas naturais e exotismo. De passeio de búfalo ao conhecimento do artesanato indígena, o ecoturismo realizado na costa leste da ilha tem atraído cada vez mais os olhares do mundo para o local.

 

"Não encontrei pontos negativos. Foi uma grande surpresa que superou as expectativas, principalmente a visita à fazenda (São Jerônimo, em Soure), onde se percebe um programa duplo, unindo agricultura e turismo", comenta Sham Bida, operador de turismo do Suriname, um dos 15 integrantes do famtur ao Marajó, viagem de familiarização para que empresários da atividade turística possam conhecer os atrativos de um destino, ocorrida no início deste mês. A iniciativa foi promovida pela Companhia Paraense de Turismo (Paratur), durante a V Feira Internacional de Turismo da Amazônia (Fita), que ocorreu de 12 a 15 de agosto, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.

 

A Fazenda São Jerônimo foi um dos pontos alto do famtur ao Marajó. No local, que oferece pousada e almoço com as melhores iguarias da região, os atrativos ficaram por conta do passeio no mangue, feito sob pontes construídas com bambu, uma criação do dono do local. Para chegar ao mangue, os visitantes viajam de barco a remo pelo rio Tucumanduba até chegar à praia do Goiabal. Do local, que recebe água tanto do oceano Atlântico quanto do Rio Pará, retornam à fazenda montados em búfalos, animais típicos da região, que possui a maior criação do Brasil.

 

Soure, Salvaterra, Joanes e Ponta de Pedras são as localidades que mais atraem turistas por estarem localizados próximos à costa. Além de visitas técnicas a pousadas e hotéis de Soure e de Salvaterra, o grupo também visitou praias, assistiu a shows de danças folclóricas e conheceu mais sobre o artesanato marajoara e a fabricação do curtume - couro do búfalo, retirado durante o abate, com o qual são confeccionadas sandálias, bolsas, carteiras e outros objetos. Sham Bida filmou e fotografou toda a viagem. O material abastecerá o DVD que ele pretende produzir para divulgar a ilha no Suriname.

 

À frente de uma agência de turismo no Rio de Janeiro e visitando o Marajó pela terceira vez, o suíço Peter Hagnauer lembrou que, para quem opta pelo turismo ecológico, é vital contar com a qualidade e a personalização dos atendimentos, percebida por ele em muitos dos locais visitados durante o famtur. "A Fazenda São Jerônimo, com toda a sua simplicidade, tem charme e tem a dedicação dos donos. O refinamento está nessa presença", comentou, destacando ainda a pousada O Canto do Francês. O conhecimento técnico e a experiência demonstrada pelos guias de turismo, outra exigência do ecoturismo, acrescentou Hagnauer, foi mais um ponto positivo desta viagem de reconhecimento.

 

Para a turismóloga Lydia Brito, representante do Comitê de Turismo da Guiana Francesa no Produto Turístico Combinado da Amazônia (PTCA), a viagem ao Marajó foi surpreendente. "Ninguém imagina o que se pode encontrar aqui", disse ela, que ficou impressionada com os búfalos. As aves também têm atraído o turista, principalmente o estrangeiro, observa o guia de turismo Osvaldo Saldanha, que acompanhou o grupo.

 

Na opinião do jornalista carioca Arnaldo Martins, que participou de um press trip (viagem de imprensa), a experiência foi excelente pelo leque de opções ofertado ao turista, como o passeio nas pontes de bambu, elogiado por ele, que já conhecia a ilha. Martins pretende falar sobre a experiência em uma matéria especial para a Revista de Bolso, guia de turismo com circulação nacional, via mala direta, e com versão on line.

 

São Jerônimo - A cozinha de Jerônima Brito, que herdou a fazenda de seu pai Jerônimo, é reconhecida tanto no país quanto internacionalmente, onde é referência em revistas e livros especializados. Entre as sugestões oferecidas no almoço do grupo, estava a pescada branca ao molho de camarão e caranguejo, e o bife de búfalo, além de sobremesas e sucos regionais, como o creme de bacuri.

Seu esposo, Raimundo Cordeiro de Brito, conta que fez diversos cursos sobre construção de pontes para chegar ao protótipo das pontes feitas de bambu, uma criação exclusiva dele, que já pesquisa novos materiais para substituir o bambu, já que a palmeira dura pouco tempo, cerca de seis meses, dois deles só para a construção dos 20 metros de ponte.

 

No local, os visitantes também podem assistir a shows de danças típicas, visitar os pontos turísticos da cidade, fazer passeios a cavalo, trilhas de observação da fauna e da flora, entre outras opções.

 

PTCA - O Produto Turístico Combinado da Amazônia é um convênio de cooperação firmado entre os Estados do Pará, Amapá e Amazonas, a Guiana Francesa e o Suriname. Os Estados e países que integram a região amazônica negociam de forma integrada os produtos turísticos e roteiros ofertados e comercializados, junto aos mercados emissores nacionais e internacionais. Os Estados e países parceiros também participam conjuntamente de feiras de turismo, promoção e realização famturs e press trips e produção de material promocional.

 

Luciane Fiuza - Secom

 

CONHEÇA O MARAJÓ


A ilha do Marajó, no Estado do Pará, está localizada a 85 quilômetros ao sul da Linha do Equador, na foz do rio Amazonas, arquipélago do Marajó - composto por 400 ilhas e com 350 km de largura. Belém está situada a sudeste do canal que separa a ilha do continente. Maior ilha fluviomarinha do mundo, a ilha do Marajó é maior que o Estado do Rio de Janeiro, possuindo aproximadamente 50 mil km² e abrigando 16 municípios, com população aproximada de meio milhão de habitantes. A cidade mais povoada é Breves, com pouco mais de 100 mil habitantes, seguida de Soure, com 22 mil (Fonte: IBGE 2009).

 

O estuário da Amazônia possui vazão média de 250 mil m³/segundo, sendo formado pela junção da Baía do Guajará (composta pelos rios Acará e Moju) com a Baía do Marajó, formada pelo rio Amazonas - que nasce no Peru e recebe mais de dois mil afluentes até se unir com o rio Tocantins e desaguar no oceano Atlântico.

 

Quando as águas salgadas do Atlântico se encontram com as águas doces do rio Amazonas e o oceano as "empurra" para dentro de volta, ocorre o famoso fenômeno da Pororoca. A maior pororoca do mundo é a do Marajó, onde se formam ondas com raio de aproximadamente 200 km e cerca de 4 metros de altura, sendo que as mais fortes ocorrem no período do Equinócio, em setembro e março.

 

Famosa pelas belezas naturais, a ilha se destaca por abrigar o maior rebanho de búfalos do Brasil, e atrai turistas de todo o mundo. Os municípios que compõem a ilha são Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure.

 

Acesso - Salvaterra é considerado como portal de entrada do Marajó. Para quem vem de Belém pela Baía do Guajará, seguindo pela Baía do Marajó, o acesso principal para a ilha do Marajó é o Porto de Camará, em Salvaterra. De lá, o percurso de carro até o porto da balsa de Salvaterra, principal acesso à Soure, dura cerca de meia hora. Do porto, a travessia de balsa até o porto da balsa de Soure dura, em média, 10 minutos, dependendo da força das águas.

 

Pela facilidade de acesso, o turismo na ilha é mais intenso na zona leste, principalmente em Soure, Salvaterra e Ponta de Pedras. De Salvaterra para Soure, de hora em hora, há saída de barcos e balsas. As maiores vilas de Salvaterra são Jubim, Joanes e Condeixa, esta última famosa pela produção de abacaxi, de sabor adocicado e conhecido no mundo inteiro, constituindo-se como uma das principais fontes de renda local, além dos produtos derivados do búfalo, como o também famoso queijo do Marajó.

 

Para quem sai da capital paraense pelo Distrito de Icoaraci, a viagem de balsa dura, em média, quatro horas, dependendo da maré. Também há saída diária de barcos pela Estação das Docas, complexo que fica próximo ao mercado Ver-o-Peso. Outra opção é o Catamarã, lancha que faz o percurso em cerca de 2 horas e que opera, desde o ano passado, como uma experiência para incentivar o turismo da região - além da rapidez, o passageiro conta com mais conforto, como lanchonete e ar condicionado.

 

Características - A Ilha do Marajó possui clima equatorial úmido, com dois períodos mais distintos: de chuva (mais frequente de janeiro a julho) e de estiagem (setembro, outubro e novembro). O período de estiagem é tão intenso que muitas cabeças de boi são perdidas - o búfalo resiste melhor nesta época por sobreviver bem em áreas de lama (mangue).

 

A temperatura média da ilha varia entre 32 e 33 graus, com picos entre 36 e 37 graus. Grande parte do território é região de floresta densa, sendo que ao nordeste há grande presença de áreas de influência fluvial ou lacustre (campos mistos alagados ou campos de várzeas). No nordeste, mais próximo ao litoral, há predominância do manguezal, onde nota-se a presença de aningas, aturis, palmeiras buriti e açaí, que se comportam como pioneiras indicadoras da transição do mangue para a vegetação das áreas alagadas com água doce. Ao norte e ao sul ocorrem áreas de domínio de savana (cerrado).

 

Economia - Quatro polos econômicos formam a Ilha do Marajó. O polo leste possui economia mista, voltada para a agricultura e para a criação de gado (bovino e bubalino). Na agricultura, o destaque é a produção de abacaxi.

 

No centro da ilha, há o predomínio da criação de gado, com mais de 1,3 milhão de cabeças, sendo que se estima que um pouco da metade seja de búfalos. O Marajó tem a maior criança de búfalos nas Américas.

A economia de base do norte e noroeste da ilha é a pesca, mas também há criação de gado. Ao sul e sudeste, a extração de madeira para exportação é a principal atividade.

 

Outras opções - Entre as sugestões de passeio está a Fazenda São Jerônimo, em Soure. O local foi escolhido pela produção do programa No Limite 3, da rede Globo, na edição de 2001. As próprias locações construídas para o programa depois passaram a ser utilizadas como pousadas. A fazenda fica a cerca de 5 km do porto da balsa de Soure.

 

As praias são outras boas opções de passeio, com destaque para a Praia do Pesqueiro, reserva extrativista localizada em Salvaterra, onde os visitantes encontram barracas de artesanato e de venda de comidas (petiscos) regionais, cercados por guarás, garças e outros animais, que se misturam à paisagem. A Praia Grande, em Soure, é outro local bastante procurado pelos turistas.

 

Búfalos - Os búfalos, pelo tamanho, resistência e facilidade de locomoção em áreas alagadas, servem de meio de transporte para a população e para a polícia. Um búfalo adulto pode chegar a mais de 1.200 quilos, com média de 30 a 35 anos. Apesar do ciclo de reprodução ser similar ao do boi, a vantagem da criação de búfalos é o crescimento rápido do animal, que em dois anos alcança o dobro do peso do boi, chegando a 400 quilos, já podendo entrar no período de abate.

 

Aves - Uma tendência nestes últimos cinco anos, que vem atraindo turistas estrangeiros, é a observação de aves, os chamados birdwatcher. Um levantamento feito nos últimos 15 anos levou a 585 espécies identificadas, com algumas espécies raras, como a Guarouba guarouba (Ararajuba), e endêmicas, como a sub-espécie Amazona Ochrocephala xantholaema, conhecida como papagaio campeiro do Marajó.

 

Nomenclatura - Marajó é uma variação da nomenclatura M'barayó, vocábulo originário da língua tupi, especificamente da etnia tupinajé. Já a palavra Soure tem origem no latim, quando era grafada originalmente saurius, que significa jacaré, animal abundante na ilha, que surpreendeu os colonizadores, mas que foi extinto com o tempo pela caça desordenada.

 

Para se hospedar

O Canto do Francês (Soure): (5591) 3741-1298/8163-3546/8841-4697. E-mail: thcarliez@ig.com.br

Casarão da Amazônia (Soure): (5591) 3741-2222. E-mail; reservas@hotelcasarao.com. Site: www.hotelcasarao.com

Fazenda São Jerônimo (Soure): (5591) 3741-2093/8261-6881/8274-7920. E-mail: fazenda.saojeronimo@hotmail.com. Site: www.marajo.tk

Pousada dos Guarás (Salvaterra): (5591) 4005-5656. Site: www.pousadadosguaras.com.br

Guia de turismo: Osvaldo Saldanha (5591) 3256-5342/8304-6085. E-mail: osvaldosal@yahoo.com.br e osvaldosal@hotmail.com.

 

Fonte: Agência Pará, com informações do guia de turismo Osvaldo Saldanha.

 

PS: matéria publicada no Portal do Governo do Estado do Pará

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 02:01

Agosto 17 2010

 

(trecho de carta enviada por Clarice Lispector para a sua irmã)

 

Berna, 02 de janeiro de 1947.

 

Querida,

 

Não pense que a pessoa tem tanta força assim a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma. Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso – nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. Nem sei como lhe explicar minha alma. Mas o que eu queria dizer é que a gente é muito preciosa, e que é somente até um certo ponto que a gente pode desistir de si própria e se dar aos outros e às circunstâncias.
Depois que uma pessoa perder o respeito a si mesma e o respeito às suas próprias necessidades — depois disso fica-se um pouco um trapo.

Eu queria tanto, tanto estar junto de você e conversar e contar experiências minhas e de outras pessoas. Você veria que há certos momentos em que o primeiro dever a realizar é em relação a si mesmo. Eu mesma não queria contar a você como estou agora, porque achei inútil

(…)

Do momento em que me resignei, perdi toda a vivacidade e todo o interesse pelas coisas. Você já viu como um touro castrado se transforma num boi? Assim fiquei eu… em que pese a comparação… Para me adaptar ao que era inadaptável, para vencer minhas repulsas e meus sonhos, tive que cortar meus grilhões – cortei em mim a forma que poderia fazer mal aos outros e a mim. E com isso cortei também a minha força. Espero que você nunca me veja assim resignada, porque é quase repugnante.

(…)

Uma amiga, um dia, encheu-se de coragem, como ela disse, e me perguntou: “Você era muito diferente, não era?”. Ela disse que me achava ardente e vibrante, e que quando me encontrou agora se disse: ou essa calma excessiva é uma atitude ou então ela mudou tanto que parece quase irreconhecível. Uma outra pessoa disse que eu me movo com lassidão de mulher de cinquenta anos. Tudo isso você não vai nem sentir, queira Deus. Não haveria necessidade de lhe dizer, então. Mas não pude deixar de querer lhe mostrar o que pode acontecer com uma pessoa que faz um pacto com todos, e que se esqueceu de que o nó vital de uma pessoa deve ser respeitado. Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que você imagina que é ruim em você – pelo amor de Deus, não queira fazer de você uma pessoa perfeita – não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – esse é o único meio de viver. Juro por Deus que se houvesse um céu, uma pessoa que se sacrificou por covardia – será punida e irá para um inferno qualquer. Se é que uma vida morna não será punida por essa mesma mornidão. Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo aquilo que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma. Espero em Deus que você acredite em mim. Gostaria mesmo que você me visse e assistisse minha vida sem eu saber. Isso seria uma lição para mim. Ver o que pode suceder quando se pactua com a comodidade de alma.


Tua Clarice.

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:56
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Agosto 17 2010

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:55
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Agosto 17 2010

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:50
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Agosto 12 2010

(foto: divulgação)

 

Paraenses tocarão com Marcelinho da Lua, Otto e BNegão em três shows

 

Após grande sucesso nacional no programa Domingão do Faustão, em 2009, chegou a hora da banda paraense Coletivo Rádio Cipó levar sua música ao projeto Oi Futuro Som (www.oifuturo.org.br), em Ipanema, nos dias 13, 14 e 15 de agosto. O grupo, que fará este ano sua segunda turnê na Europa, se apresenta pela primeira vez no Rio de Janeiro. A banda é definida por seus integrantes como um caldeirão sonoro e suas músicas, que expressam a realidade das periferias do país, juntam diversas influências musicais como ritmos eletrônicos, groove funk e samba rock. Além da música, o Coletivo Radio Cipó também é responsável por projetos sociais que unem arte e educação na região amazônica.

 

Em cada dia de show, um artista de renome nacional será convidado a subir ao palco com o Coletivo Rádio Cipó. Na sexta, quem dá uma canja é o DJ Marcelinho da Lua. No sábado, é a vez do pernambucano Otto. Finalmente, no domingo, BNegão é presença garantida no show dos paraenses.

 

Não é a primeira vez que a Oi apoia uma iniciativa da banda. A operadora já patrocinou o projeto Acervo Audiovisual Mestre Laurenitno 80 Anos de Vida, bem como o DVD Mestre Laurentino 80 Anos de Vida, parte integrante do acervo, que conta ainda com mais dois CD´s: “Lourinha Americana”, produzido pelo Coletivo Rádio Cipó e em fase de finalização, e "Paisagem de Nuvem Branca Embaixo de Céu Azul", trabalho instrumental do grupo. O pacote incluirá ainda a biografia "Peladas e Pentelhudas", entrevistas e shows pelo Brasil e pelo mundo.

 

O Rio de Janeiro também será cenário para a gravação do videoclipe “Nega Miss un plu” e “Dom P D'Amour”, que farão parte do Acervo Mestre Laurentino 80 Anos de Vida, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2011. O projeto tem o patrocínio da Oi, apoio da Oi Futuro, coordenação de Camila Branco e direção artística e musical de Carlinhos Vas.

 

SEGUNDA TURNÊ EUROPÉIA – A segunda turnê FORMIGANDO EUROTUR 2010 começará por Londres, no dia 05 de novembro, com a participação do CRC no LIFEM - London International Festival Of Exploratory Music. O coletivo passará, então, por Paris, Madri e Lisboa, um ano após a primeira turnê pelo velho continente.

 

AÇÕES SOCIOCULTURAIS – O Coletivo Rádio Cipó, em parceria com a Associação Beneficente Integra Belém, responsável pela implementação de políticas e projetos socioculturais, apresentam o programa Rede Rádio Cipó de Comunicação Digital, uma ação estratégica de educação, cultura e comunicação na quais redes comunitárias e grupos de jovens são capacitados como produtores (multiplicadores) de cultura digital. O programa visa uma abordagem construtiva nas questões sociais da juventude, em troca de experiências, trabalhos em grupos, possibilitando um intercâmbio permanente de informações, conhecimento e cultura, além da formação técnica artística profissionalizante na área de cultura digital.

 

A Rede Radio Cipó de Comunicação Digital constrói uma ferramenta eficaz no resgate da cidadania do segmento jovem da população, que se encontra em processo de exclusão e envolvido em situação de violência e risco social.  As oficinas de cultura digital são divididas em três núcleos de produção:

 

1) Escolinha de Música Digital Mestre Laurentino / Estúdio-Escola: capacitação para produção de mídia sonora para operação em projetos musicais independentes, rádios comunitárias e trilha sonora. A oficina tem aplicação de recursos acústicos, eletrônicos e digitais para produção de áudio;

2) Laboratório de Audiovisual: proporciona atividades de produção de vídeos artes, ficção, documentários e fotografia digital, além da criação de vídeos experimentais para serem vinculados no web site do projeto;

3) Rede Rádio Cipó: oficinas de informática, uso livre e mecanismos de busca na internet, e multimídia para atividades educacionais, arte, ciência e tecnologia. Objetiva a orientação básica e técnica para a produção de cultura e comunicação digital, via construção de Web Site.

 

O Programa tem o apoio institucional do governo federal, através do programa Mais Cultura – Ponto de Cultura do Minc, e do Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Cultura – SECULT-PA.

 

Serviço:

Oi FUTURO SOM

13, 14 e 15 - Coletivo Rádio Cipó

Sextas e sábados, às 21h, e domingo, às 20h

Ingresso: R$ 15

Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 54, Ipanema, tel.: (21) 3201-3010

Lotação: 120 pessoas

Classificação etária: Livre

www.oifuturo.org.br


Contatos do Coletivo Rádio Cipó:

(91) 3230-4681 / 8895-4681 / 8880-4681

camilacbranco@gmail.com / rederadiocipo@gmail.com

 

 

FONTE: assessoria de Comunicação do Coletivo Rádio Cipó.

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:56

Agosto 12 2010

 

OUTONO II - DDiarte

(modelos: Carla, Quélia, Gonçalo e Leandro)

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 04:42
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