Simplesmente Lu

Novembro 25 2011

"Bolero", com Ana Rosa Crispino e Rolon Ho, será uma das atrações da noite

(Foto: Manoel Pantoja) 

 

Tradição e modernidade estarão na pauta da terceira edição do “Baila Belém – Festival de Dança de Salão”, que começa nesta sexta-feira (25), a partir das 20 horas, com um grande baile no salão nobre da Associação Nipo-Brasileira, onde o público vai poder se movimentar à vontade na pista de dança e apreciar, no palco, o trabalho dos melhores dançarinos da capital e da Região Metropolitana de Belém. Com ingresso a R$ 20 reais, o baile de abertura será dividido em três momentos, que destacarão ritmos internacionais, latinos e brasileiros. O evento é promovido pela Cia Arte e Produções, de Darley Quintas e Maurício Quintairos, e segue até o dia 27 de novembro com circuito de workshops, homenagens e outras surpresas.

 

No baile de abertura da programação do festival anual de Dança de Salão serão homenageados 20 profissionais que contribuem efetivamente com o crescimento da dança paraense. Professores, dançarinos e alunos de 45 escolas, companhias e grupos que trabalham com a Dança de Salão participam do encontro. Segundo o produtor cultural Darley Quintas, diretor executivo do “Baila Belém”, realizado nas suas duas primeiras edições no Teatro Experimental Waldemar Henrique, o projeto cresceu tanto que, este ano, precisou de um espaço maior para a sua noite de abertura, que contará com uma super produção de iluminação e som, que inclui mesas, pista de dança, DJs especializados, música ao vivo, bar e tudo o que um grande baile exige. Ele diz que o baile e os workshops, que serão realizados na Ballare Escola de Dança, objetivam profissionalizar cada vez mais a categoria, valorizando os profissionais da terra.

 

O trabalho destes mestres será mostrado hoje à noite no palco da Nipo, em coreografias de  diversos estilos, seguindo ritmos internacionais (Tango, Valsa, Country, Rock, Foxtrot, Twist), latinos (Merengue, Salsa, Zuck, Manbo, Rumba e Chachachá) e brasileiros (Samba, Forró, Soltinho, Lambada, Gafieira e Brega). O professor e dançarino Rolon Ho, responsável pela Cia. de Dança Cabanos, é uma das atrações da noite, quando também será homenageado. Ele vai ministrar o workshop de Samba Funkeado, que é o samba com uma nova roupagem. “É uma modernização do samba, em musicalidade, em movimentos... Tudo vai se inovando, como na tecnologia, e a dança também se inova. Esse novo estilo já é uma febre no Brasil”, enfatiza o professor.

 

No baile de abertura, Rolon Ho vai apresentar uma coreografia de samba tradicional e outra de samba nas pontas dos pés, além de um bolero estilizado, que dançará com a bailarina Ana Rosa Crispino, diretora da Ballare, com a qual tem desenvolvido trabalhos em parceria, como este duo premiado nos 20 anos do Dança Pará, em outubro passado. “Esse bolero, assim como o samba nas pontas, também não fica só no tradicional: é uma mistura das técnicas do Ballet Clássico com as da Dança de Salão”, esclarece. A coreografia do samba nas pontas é de Ana Rosa e Rolon, que interpreta um “malandro” com as bailarinas da Ballare.

 

Maurício Quintairos, diretor artístico do Baila Belém, lembra que, além da terceira edição do festival, o baile também vai festejar os 20 anos da Cia Arte e Produções e do Dança Pará Festival, o mais antigo festival do Estado. Maurício lembra que a Dança de Salão participou efetivamente desde o primeiro Dança Pará, crescendo junto com o festival, tanto que houve a necessidade de se criar este evento só para a categoria. 

O festival, na opinião de Rolon Ho, é uma iniciativa exemplar e única. “A Dança de Salão, em Belém, tem poucos momentos, que se resumem muito em bailes promovidos pelas escolas e academias. Quando a gente vê um evento grandioso como esse, isso só vem fortalecer a Dança de Salão que desenvolvemos. O trabalho da nossa companhia cresce com esse novo público, com essa interação, onde podemos ver também o trabalho dos outros profissionais. Eu diria que a Cia Arte e Produções está dando um presente para a Dança de Salão com esse festival”, avalia Rolon Ho.

 

Pioneira em produção de dança no Estado do Pará, a Cia Arte e Produções selecionou os 20  homenageados baseada no profissionalismo demonstrado e na relevante contribuição à Dança de Salão no Estado do Pará, seguindo também indicação de profissionais de dança, empresários e personalidades do mundo artístico. São eles: Marcelo Thiganá, Aderson Campos, Adelaide Marinho, Alex Santos, Antônio Coimbra, Carlos Sarmento, Cesar Cordeiro, Darliete Moraes, Ewerton Pires, Frank Coelho, José Neto, Lana Santos, Márcio Cerveira, osmarino Alves, Pedrinho Mafra, Roberto Ribeiro, Rolon Ho, Sidney Teixeira, Suanne Baena e Thiago Pinheiro.

 

O “Baila Belém-Festival de Dança de Salão” conta com o apoio do empresariado local e faz parte da agenda anual de eventos da Cia Arte e Produções, que tem solidificado e redimensionado a produção de qualidade em eventos de arte e cultura no Estado. Os projetos de dança objetivam divulgar e promover esta arte, oferecendo aos seus participantes o aprimoramento técnico e artístico, ao mesmo tempo em que estimulam o seu desenvolvimento sócio-educativo, por meio do intercâmbio profissional, das programações diversificadas, do fomento à formação de platéias e de parcerias que promovam crescimento artístico-cultural aos seus participantes.

 

SERVIÇO E PROGRAMAÇÃO: De 25 a 27 de novembro de 2011 acontece o “3º Baila Belém – Festival de Dança de Salão”, com a seguinte programação:

O baile de abertura acontece hoje (25), a partir das 20 horas, no salão nobre da Associação Nipo-Brasileira, incluindo homenagens e mostras de Dança.

 O circuito de workshops ocorre no sábado (26), na Ballare Escola de Dança, nos seguintes horários:

14h – Samba Funkeado, com o profº. Rolon Ho

14:40h - Samba Tradicional, com o profº. Aderson Campos

15:20h – Salsa, com o profº. Osmarino Alves e com a profª. Suanne Baena

16h – Tecnobrega, com o profº. Gilberto Thiganá

16:40h – Zouck, com o profº. Antonio Coimbra

 

O encerramento do festival será no domingo (27), às 18h30, no Bar e Restaurante Dom Diego, com um Happy Hour. A festa é reservada para os homenageados do evento.

 

Postos de venda do ingresso para o baile de abertura: Loja Kukuka (Castelo c\ Gentil), Loja Sapatilhas (Conselheiro c/ Benjamin), Manuelito Cabeleireiro (Padre Eutiquio /prox. Pátio Belém Shopping), Dom Diego Bar Restaurante (Presidente Pernambuco c\ Arcipreste), além das Escolas de Dança de Salão da cidade.

 

Valor: R$ 20 reais


Realização: Cia. de Arte Produções (Maurício Quintairos & Darley Quintas)

 

INFORMAÇÕES: (91) 9605-5360 e 9966-0101

 

Texto: Luciane Fiuza

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 17:56
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Novembro 19 2011

Ballare Escola de Dança monta ballet completo com a participação de mais de 150 pessoas

 

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Camila Viana (Kitri), Guilherme Oliveira (Basilio) e corpo de baile da Ballare (foto: Manoel Pantoja)

 

Romance, pitadas de comédia e muita alegria são ingredientes de “Dom Quixote”, ballet em quatro atos que versa sobre o amor de Kitri e Basílio e é baseado no clássico literário escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes. A montagem é uma das mais executadas em todo o mundo e neste sábado (19) e domingo (20), no Teatro Margarida Schivasappa, Centur, é a vez dos bailarinos e bailarinas da Ballare contarem com muita dança a trama ambientalizada na Espanha. A montagem conta com cerca de 150 pessoas e com a participação especial do bailarino Guilherme Oliveira e do ator Paulo Fonseca (Paulão).

 

“Dom Quixote” foi criado em 1869 por Marius Petipa e é uma obra de difícil execução pela exigência técnica e expressiva dos bailarinos. Ballare apresentará a versão que Mikhail Baryshnikov fez para a obra. No enredo, Dom Quixote é apaixonado por romances de cavalaria e está sempre confundindo fantasia com realidade, característica que, no ballet, serve apenas de pretexto para o enredo principal, que gira em torno do casal. O cavaleiro e seu escudeiro são mais coadjuvantes, mas com papel fundamental no desenrolar da história. Apaixonada por Basílio, a espanhola Kitri é obrigada por seu pai (Lorenzo, interpretado pelo ator Kauê Choen) a se casar com o nobre comerciante Gamacho; isso até Dom Quixote e Sancho entrarem na trama para dar novo desfecho ao romance embalado pela música marcante de Léon Minkus, uma das mais geniais melodias do mundo da dança.

 

Guilherme Oliveira conta que a peça é de difícil execução para o corpo de baile e para os solistas, tanto pela coreografia movimentada e elaborada quanto pelo fato de ambos permanecerem muito tempo no palco, não só como figurantes, mas quase sempre dançando. “Em Dom Quixote a gente tem uma dança ‘demi caracter’ (característica): uma junção da dança clássica à dança espanhola a caráter, utilizando-se dos trejeitos e alegorias desta dança típica”, detalha Guilherme, primeiro bailarino da Companhia Brasileira de Danças Clássicas, de São Paulo, que leva para seu personagem (Basílio) a experiência de já ter dançado a peça em diversas cidades brasileiras, em Miami (EUA) e em Paris (França). Da montagem participam alunos da Ballare Escola de Dança e da Companhia de Dança, com destaque para Camila Viana e Aliny Luz, que se revezarão no papel principal (Kitri) com Guilherme Oliveira. Os primeiros papéis também serão representados, em uma das sessões, por Suelen Lopes e Ronilson Cruz (Ballare).

 

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         bailarina Camila Viana (foto: Manoel Pantoja)

 

DESTAQUE - A escolha da peça tem um significado especial nas comemorações dos 10 anos da escola por ter sido o primeiro repertório completo montado pela Ballare apenas com bailarinos da companhia de dança, em 2002, um ano após a sua inauguração. No início do ano passado “Dom Quixote” foi novamente apresentado, mas como resultado do workshop promovido anualmente pela escola. Parceiro de Ana Rosa desde o início, o bailarino paulista assina a direção artística do espetáculo junto com ela.

 

Guilherme observa que, dessa vez, além da quantidade de pessoas envolvidas ter triplicado, a técnica dos bailarinos está cada vez mais apurada. “A Camila está dançando no mesmo nível das bailarinas de São Paulo. Ela é um expoente da dança paraense!”, elogia o bailarino que já foi “partner” dela nas montagens completas de “Coppelia” e “Paquita”. Para Camila Viana, que dança há 21 anos e é professora da escola, dividir o palco com o bailarino paulista novamente e em um ballet de exigências técnicas e interpretativas como esse é “gratificante” pelo fato de o bailarino estar em contanto constante com outros profissionais de dentro e fora do Brasil. Ronilson Cruz fala que a responsabilidade é grande, mas compensa. “Sinto-me valorizado por esta oportunidade que estou tendo como bailarino de ser o primeiro solista”, afirma.

 

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da esquerda para a direita, em destaque, atores Thiago Losant (Sancho), Paulão (Gamacho)

e Kauê Choen (Lorenzo),durante ensaio do espetáculo Dom Quixote (foto: Pedro David)

 

Na opinião de Ana Rosa, que faz participação especial no espetáculo como “Mercedes”, solista do grupo das “espanholas”, o revezamento dos bailarinos é importante para que todos tenham oportunidade de crescer a partir do próprio esforço. É um grupo afiado de cinco atores de diversas companhias paraenses que vai dar vida a outros personagens importantes no desenrolar da história, dentre eles Dom Quixote e seu fiel escudeiro, Sancho Pança, interpretados, respectivamente, por Gustavo Saraiva e Thiago Losant. No papel de Gamacho (o noivo escolhido para Kitri) e na direção dos atores está Paulo Fonseca, o Paulão, do grupo Experiência, que divide o papel de Gamacho, nobre pretendente de Kitri, em uma das sessões, com o ator Pedro Fiqueiredo.

 

Paulão explica que Dom Quixote e Sancho Pancha fazem a “costura” do ballet, determinante para o seu desenrolar. Segundo ele, a construção dos personagens em montagens de repertório é um trabalho primoroso e bem diferente dos demais, como as linguagens do teatro e até dos musicais. Em um ballet de repertório, frisa, o ator tem que “falar” com o corpo por meio de gestos e movimentos guiados pela música. “O bailarino tem oito tempos, seis tempos... A gente tem que aprender a interpretar nestes tempos porque a história toda se desenha em gestos e nós temos que construir o personagem com o corpo e no tempo certo da música”, explica Paulão. “As expressões e os gestos acabam sendo maiores para poder alcançar a plateia”, completa Gustavo Saraiva, ator formado pela Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (UFPA).

 

A direção geral do espetáculo é de Ana Rosa, bailarina, coreógrafa e professora da Ballare Escola de Danças, que também já realizou a montagem completa de “La Bayadère”, “O Quebra-Nozes”), “Coppélia” e “Paquita”. Haverá, ainda, uma sessão especial de “Dom Quixote”, às 16 horas de domingo, 20, reservada para o público oriundo de projetos sociais, uma iniciativa da Ballare em parceria com a Cia de Arte e Produções.

 

SERVIÇO: “Dom Quixote”, espetáculo da Ballare Escola de Dança, com a participação de bailarinos e atores convidados. Data: 19 de novembro (sábado), às 20h, e 20 de novembro (domingo), às 19h30. Local: Teatro Margarida Schivasappa – Centur. Ingressos: R$ 30 reais, que podem ser adquiridos com antecedência na secretaria da escola; a venda de meia-entrada ocorrerá apenas nos dias dos espetáculos, na bilheteria do teatro. Fone: (91) 3241 3182. Email: ballare@oi.com.br e 8408-7087

 

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em destaque, bailarina Suelen Lopes e bailarino Willame Diniz, da Ballare Cia. de Dança

(foto: Manoel Pantoja)

 

Texto: Luciane Fiuza - Assessoria de Comunicação do Espetáculo "Dom Quixote", da Ballare Escol de Dança

 

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