Simplesmente Lu

Setembro 29 2012

 https://1.bp.blogspot.com/-HiCy8gDRnfI/UGXpJQAmu3I/AAAAAAAABSw/txvAek8EOow/s1600/Cole%C3%A7%C3%A3o+Manualidades+-+lapidando+tend%C3%AAncias_Mangas+Mangueira_da+designer+Camilla+Amarall_FOTO+JO%C3%83O+HAMID.bmpColar Mangas Mangueira, de Camilla Amarall, utiliza a técnica da incrustação paraense.

Coleção "Manualidades - lapidando tendências". FOTO JOÃO RAMID

 

Experimentações, debates teóricos, trabalhos acadêmicos e as técnicas que inovam o processo de criação e confecção das joias artesanais do Pará estão relatados no livro “Joias do Pará: Design, Experimentações e Inovação Tecnológica nos Modos de Fazer”, que será lançado neste sábado (29), às 17h, no Ponto do Autor, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, que acontece no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, até domingo (30).

O livro resulta de uma iniciativa do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), instituição que gerencia o Espaço São José Liberto e o Polo Joalheiro do Pará, em pareceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapespa) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae), com apoio da Secretaria Especial de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável e Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).

A iniciativa foi selecionada pelo Edital nº 019/2008 – MPE, dentro do Programa de Difusão tecnológica às Micro e Pequenas Empresas Inseridas no Arranjo Produtivo do Estado do Pará.


A organização do livro ficou a cargo de Rosa Helena Nascimento Neves, diretora executiva do Igama; Rosângela da Silva Quintela, professora da Faculdade de Estudos Avançados do Pará (Feapa) e da Faculdade de Belém (Fabel); Rosângela Gouvêa Pinto, coordenadora do curso de Design, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), e Anna Cristina Resque Meirelles, diretora do Museu de Gemas do Pará, que compõe o Espaço São José Liberto.

 https://1.bp.blogspot.com/-zN9j1S9ZT1M/UGXqKRgAhpI/AAAAAAAABTA/pdLuQ2c2RXE/s1600/Cole%25C3%25A7%25C3%25A3o+Manualidades+-+lapidando+tend%25C3%25AAncias_Bracelete+Encanto+Marajoara_cria%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+designer+Helena+Bezerra_FOTO+JO%25C3%2583O+RAMID.bmp

Coleção Manualidades: Braceletes Encanto Marajoara, da designer Helena Bezerra.

FOTO: JOÃO RAMID


CONTEÚDO - Em 10 artigos, a obra retrata a importância dos projetos de joias como base para um processo criativo consciente; a identidade, a história e o mercado para o desenvolvimento do design de joia no Pará; os símbolos e imagens da cultura material e imaterial na criação da joia amazônica; um estudo científico sobre os muiraquitãs, os amuletos das lendárias índias Amazonas; pesquisas sobre o setor joalheiro desenvolvidas no âmbito do Curso de Design, vinculado ao Centro de Ciências Naturais e Tecnológicas da Uepa; o processo de fabricação das gemas orgânicas da floresta, a partir de resinas vegetais; o design diferenciado das joias artesanais paraenses; a técnica inovadora de lapidação de gemas, desenvolvida pela lapidária Leila Salame, e a incrustação paraense, um modo de fazer criado e aperfeiçoado na joalheria local.

No prefácio, Regina Machado, designer de joias, professora universitária no Rio de Janeiro e consultora do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), afirma que “os relatos contidos neste livro, assim como as joias geradas pelos modos de fazer e de pensar, testemunham um jeito de se estar no mundo, a relação entre objetos e sujeitos. Ambos narram as aspirações de um tempo e um lugar. Ao futuro chegarão como produtos representativos do pensamento das primeiras décadas do século XXI, quando o design buscou reunir novamente o encantamento estético à racionalidade do pensamento tecnológico”.

 

Lapidação diferenciada de Leila Salame. FOTO: WALDA MARQUES


POLO JOALHEIRO - O registro do trabalho desenvolvido para criar uma Escola de Joalheria do Pará, voltada à valorização da joia artesanal e da cultura da Amazônia, sintetiza a trajetória do Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas e Metais Preciosos do Pará, lançado em 1998 pelo Governo do Estado, e gerenciado no Espaço São José Liberto desde outubro de 2002.

A organização do setor joalheiro, a capacitação dos diversos profissionais envolvidos na cadeia produtiva; o surgimento e fortalecimento do design de joias no Estado, notadamente nos cursos de formação superior criados para esta área; o aprimoramento das peças; a divulgação desse trabalho em feiras e outros eventos, dentro e fora do Brasil; o aumento do número de profissionais vinculados ao Polo Joalheiro; as novas técnicas desenvolvidas dentro do programa e o reconhecimento da joia artesanal do Pará como um produto de qualidade e diferenciado, são resultados dos investimentos feitos pelo Estado ao longo de mais de uma década.

Segundo as organizadoras da obra, “são apresentados, neste livro, as experimentações e debates teóricos vivenciados na execução desse projeto por meio de artigos técnico-científicos, ensaios e memoriais, e suas respectivas mudanças qualitativas no processo de criação e produção das Joias do Pará. Constam desta forma recortes de algumas ações desenvolvidas, destacando os workshops internacionais, o registro das técnicas utilizadas e os debates conceituais sobre a joia”.

 

Publicado pela editora Paka-Tatu, o livro traz textos assinados pelo designer Stefano Ricci – “A Cultura de Projeto para uma Criatividade Consciente, Livre e Poética”; o mestre ourives Claudio Franchi – “Manifesto da Escola de Joalheria do Pará” e “Sociologia, Identidade, Senso da História e Mercado para o Desenvolvimento do Design da Joia no Pará”; o professor e poeta João de Jesus Paes Loureiro – “Símbolos e Imagens da Cultura Material e Imaterial no Processo de Criação da Joia Amazônica”;                                                                                                                                                                  

a gemóloga Anna Cristina Resque Meirelles e o professor da Universidade Federal do Pará Marcondes Lima da Costa – “Muiraquitãs do Museu de Gemas do Pará”; a professora Rosângela Gouvêa Pinto – “Joia Paraense: Pesquisas Desenvolvidas pelo Curso de Design do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia da Universidade do Estado do Pará – Uepa”; a professora Rosângela Quintela – “A Fabricação de Gemas Orgânicas da Floresta” e “Um Design Inovador nas Joias do Pará”; a professora Raimunda Figueiredo Silva Mais e Anna Cristina Meirelles – “A arte, o encanto e a trajetória de uma lapidária”, e a jornalista Socorro Costa – “Incrustação Paraense: Inovação no Aproveitamento da gema Orgânica na Joalheria Artesanal”.

Durante o lançamento cada convidado receberá um exemplar do livro, que, posteriormente, será doado aos autores e distribuído para universidades, faculdades e centros superiores de ensino que possuam cursos em áreas afins ao Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas e Metais Preciosos do Estado do Pará, como os de Design, Artes Visuais, Arquitetura e Turismo. O livro também será doado para bibliotecas, bem como para entidades parceiras do Espaço São José Liberto/Igama.

SERVIÇO: Lançamento do livro “Joias do Pará: Design, Experimentações e Inovação Tecnológica nos Modos de Fazer”. Sábado (29), às 17h, no Ponto do Autor, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, no Hangar. Entrada franca. Realização: Igama, e Governo do Estado/Secti e Fapespa, e Sebrae-PA.

Ascom/Igama

 

 
 


publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 14:24

Setembro 26 2012

BEATRIZ, ONNYR E LYGIA: só tem gente bonita e querida na minha agenda 2012 :-)

 

 

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:27
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Setembro 26 2012
O Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), em parceria com a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom)/Governo do Estado, têm a honra de convidá-lo para o lançamento do livro JOIAS DO PARÁ - Design, Experimentação e Inovação Tecnológica nos Modos de Fazer. Editora Paka-Tatu.
O livro - organizado por Rosa Helena Nascimento Neves, Rosângela da Silva Quintela, Rosângela Gouvêa Pinto e Anna Cristina Resque Meirelles - compreende artigos técnico-científicos, ensaios e memoriais sobre as mudanças qualitativas no processo de criação e produção das “Joias do Pará”, a partir do Programa de Desenvolvimento de Joias e Metais Preciosos do Pará, gerenciado pelo Igama, em parceria com o Governo do Estado/Seicom. A obra resulta de uma parceria entre o Igama, Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Fundação e Amparo à Pesquisa (Fapespa) e Sebrae-PA.
"JOIAS DO PARÁ – Design, Experimentação e Inovação Tecnológica nos Modos de Fazer" traz artigos de Stefano Ricci, Cláudio Franchi, João de Jesus Paes Loureiro, Anna Cristina Resque Meirelles, Marcondes Lima da Costa, Rosângela Gouvêa Pinto, Rosângela Quintela, Raimunda Figueiredo Silva Maia e Socorro Costa.  
O lançamento faz parte da programação da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro.
29 de setembro de 2012, das 16h às 18h
Ponto do Autor
Hall Foyer do Hangar - ao lado do auditório principal (subindo a escada rolante).
Centro de Convenções e Feiras da Amazônia (1º andar)
Av. Dr. Freitas, s/n – Marco – Belém - Pará
Ascom/Igama

 

FONTE: http://blog.saojoseliberto.com.br/2012/09/convite.html

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:20
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Setembro 21 2012

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 18:04
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Setembro 21 2012


Capa da Revista "História em Quadrinhos do Círio de Nazaré", do quadrinista paraense Luiz Pinto

 

Históricas, cômicas, romanceadas ou repletas de aventuras, as Histórias em Quadrinhos estabelecem uma relação direta e imediata com o leitor. Rica em imagens e com textos dinâmicos, expressos principalmente nos diálogos, as HQs têm legiões de fãs em todos os continentes. E foi pensando nessa facilidade de comunicação da chamada “nona arte”, que o quadrinhista paraense Luiz Pinto, após longa trajetória como chargista e cartunista, idealizou a História em Quadrinhos do Círio de Nazaré, obra que ele autografa neste sábado (22), a partir das 16h30, no Ponto do Autor, dentro da programação da XVI Feira Pan-amazônica do Livro. O evento, realizado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), acontece no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, até 30 de setembro, e deve receber cerca de 450 mil visitantes.

 

O projeto de transpor para a linguagem dos quadrinhos a história da devoção a Nossa Senhora de Nazaré, iniciada em Portugal e que chegou ao Pará há mais de dois séculos, foi um verdadeiro desafio para Luiz Pinto. A primeira edição, publicada em 1993, ano do Círio 200, saiu encartada em uma revista da Agência Ver Editora, em preto e branco. Depois, ainda pela mesma editora, a revista foi publicada apenas com a capa colorida.

 

A edição que será autografada na Feira do Livro, revista, ampliada e colorida, foi impressa em 2011, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Companhia Paraense de Turismo (Paratur). Todo o trabalho de colorização, feito pelo próprio autor, levou quase 10 meses para ser concluído. Luiz aproveitou a nova edição para fazer ajustes em algumas páginas, que na primeira edição ficaram com excesso de texto. As páginas foram redesenhadas, e as mudanças podem ser vistas nas páginas finais, nas quais ele explica o motivo e a ampliação realizada.

 

“Essas alterações foram necessárias para recuperar a agilidade e a objetividade da linguagem dos quadrinhos. A transformação em duas páginas recobrou essa característica fundamental na leitura de HQ”, ressalta Luiz Pinto, cujo trabalho se caracteriza por ser um “quadrinho de autor”, que retrata a devoção a Nossa Senhora e o Círio e Nazaré sob a perspectiva histórica. “A História do Círio de Nazaré em Quadrinhos veio se juntar às inúmeras obras e registros feitos sobre um evento que mobiliza, a cada ano, mais de 2 milhões de pessoas. O objetivo desse trabalho é contribuir para levar essa história tão singular, que se reescreve a cada segundo domingo de outubro, a todos os leitores, especialmente às crianças e adolescentes, que podem ter nos quadrinhos uma porta aberta ao conhecimento”, destaca o autor.

 

Responsável pelo roteiro, Luiz passou anos pesquisando a história do Círio e a origem dessa devoção, que começa em 1182, em terras de Portugal – país homenageado nesta edição da Feira do Livro -, com o milagre envolvendo o nobre português D. Fuas Roupinho. “É uma história fascinante, já que a imagem de Portugal seria uma cópia de Maria, esculpida na Galiléia, e teria passado pelas mãos de São Jerônimo e Santo Agostinho, escapado a perseguições e ao passar dos séculos. E isso sem contar as histórias que cercam a imagem em Belém, desde o achado até o primeiro Círio, passando por problemas políticos e polêmicas provocadas pelas mudanças ocorridas na procissão com o passar dos anos”, conta o autor.

 

Luiz Pinto faz questão de ressaltar que a revista não é direcionada apenas à população católica ou àqueles que, mesmo professando outras religiões, se identificam com o Círio e a devoção a Maria. “Sem dúvida, é uma revista feita para levar essa história a todas as camadas da população”, enfatiza.

 

O Mercado Ver-o-Peso no final do século XVIII: o primeiro "Círio de Nazaré" pelos traços de Luiz Pinto


Trajetória - Nascido em Santarém, no oeste do Pará, terra do maestro Wilson Dias da Fonseca, o “Isoca”, patrono da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, Luiz Antonio de Faria Pinto, 58 anos, que assina suas criações como “Luizpê”, tem uma longa trajetória no jornalismo gráfico, como diagramador, ilustrador, chargista, caricaturista e cartunista. Integrante de uma família de jornalistas e escritores, Luiz transita com desenvoltura também pela música. Trabalhou em jornais em São Paulo (SP), Salvador (BA) e em Belém (PA). Há vários anos vem se dedicando ao trabalho em quadrinhos e ao Jornal Pessoal. O projeto em curso é a História em Quadrinhos da Cabanagem, a revolução popular que tomou conta do Pará a partir de 1835.

 

“Esse também é um projeto longo, que quase concluí em 2006, mas por uma série de problemas, inclusive de saúde, ainda não pude terminar. Mas já retomei e espero lançar no próximo ano. A Cabanagem é outro tema fascinante. É um fato histórico, com nuances próprias, que certamente seduzirá os leitores na dinâmica linguagem dos quadrinhos”, diz Luiz Pinto.


Literatura e imagem - Pelo mundo afora, as histórias em quadrinhos ganham nomes e estilos diversos. Presentes em livros, revistas, álbuns ou jornais, elas recebem em Portugal o nome de Banda Desenhada, e na França, Bande Dessinée. Nos Estados Unidos, grande centro dos quadrinhos de aventura, voltadas às figuras de super-heróis, são os Comics, e no Japão, os mundialmente famosos Mangás. Para os italianos são Fumetti (alusão aos balões dos diálogos, que parecem fumaça saindo das bocas dos personagens), e para os espanhóis, os Tebeos. Na Argentina, as HQs são Historietas, em Cuba, Muñequitos, na Coreia do Sul, Manhwas, e na China, Manhuas.

 

Independentemente da forma como são conhecidas, as HQs estão presente na história do homem desde a antiguidade. Pinturas rupestres, os hieróglifos egípcios e as tapeçarias da Idade Média são considerados pelos estudiosos como a origem desse gênero de arte, que une literatura e imagens desenhadas ou pintadas. “Meu trabalho está mais voltado ao quadrinho feito na Europa. Antes de escolher um tema, estudo bastante, pesquiso vários autores, porque posso contar a história de várias formas, até com personagens fictícios, como acontece com a HQ do Círio, mas os fatos não podem ser alterados. Por isso que defino como um quadrinho de autor”, frisa Luiz Pinto.


Serviço: Sessão de autógrafos da História em Quadrinhos do Círio de Nazaré, do quadrinhista paraense Luiz Pinto. Sábado (22), das 16h30 às 18h30, no Ponto do Autor, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, que acontece de 21 a 30 de setembro no Hangar. Entrada franca. Realização – Governo do Pará/Secult.

 

Fotos: Divulgação

 

Texto: Socorro Costa

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 11:11

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