Simplesmente Lu

Fevereiro 12 2009

 Eunice Pinto/Ag. Pará

 

O título do post faz referência ao nome de uma poesia da paraense Eneida de Moraes (Mangueiras Bailarinas) e também a um parente dela, que, pesquisando sua árvore genealógica, descobriu seu grau de parentesco com a poetisa, surpreendendo-se com a riqueza do acervo dela. Falo de Silvio Costa, que descobriu o meu meu blog pelo post Mangueiras Bailarinas  e me escreveu o seguinte:

 

Lu,
 
Cheguei ao seu blog de 2005 pesquisando sobre Eneida de Moraes. Nascida em Belém, filha de Guilherme da Costa. O irmão de Guilherme, Silvério Joaquim da Costa teve 2 filhos: Marcelino e Sabino, ambos nascidos em Santarém e que cedo foram morar em Belém, na casa de Guilherme e trabalharam na Amazon River até sua nacionalização na década de 30.
 
Sabino continuou como comandante na SNAPP e sempre viveu e morreu na casa da Alcino Cacela. Marcelino preferiu aventurar-se na Madeira Mamoré, onde casou-se com minha mãe. Resumindo: meu pai era primo de Eneida e conviveu com ela na sua adolescência na casa dela em Belém.
 
Sou o 7º de 10 filhos. Meus 3 irmãos mais velhos estudaram em Belém, na casa do tio Sabino. João, meu irmão mais velho, conhecia toda a história de Belém, seus edifícios, igrejas e fortificações! Com ele aprendi a apreciar essa cidade. É a única que tem música, sabores, culinária e sotaque genuinamente originais e únicos. E maravilhosos!
 
Meu irmão João me presenteou com Aruanda e Banho de Cheiro, ainda na década de 70: não os li, praticamente, e se perderam nas mudanças de casa e de casamentos. Até que minha neta Maria Clara, de 10 anos, precisou montar sua árvore genealógica e eu me dei conta de que, da parte do meu pai, minhas informações param no nome de meu avô. Não sei nem mesmo o nome de minha avó, sei apenas que era portuguesa. E não tenho a quem perguntar. Passei inúmeras vezes por Belém, até 1977... Todos os que conheci e que poderiam dar informações já se foram.
 
Tive que procurar na Internet. Não vou poder preencher adequadamente as lacunas da árvore, mas  vou dar um jeito de encaixar o nome e as referências que encontrei sobre Eneida. O Mangueiras Bailarinas fará parte do acervo!
 
Obrigado.
 
Sílvio Costa
 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 05:12

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