O trabalho do gaúcho Joca Vergo é reconhecido nacionalmente na área da dança contemporânea. Nos últimos anos, o "balé aéreo é destaque em suas montagens coreográficas. O referido balé é aquele que desenha no ar formas inusitadas em coreografias compostas pelo tecido e pelo corpo do bailarino, em perfeita sincronicidade, trabalho que lembra o movimento dos trapezistas, com técnicas de rapel e de dança. O uso de outras linguagens artísticas nas concepções dos espetáculos de Vergo é uma característica marcante no seu trabalho, que mescla bem todas estas vertentes, acrescentando elementos cênicos que completam a leitura coreográfica.
Joca Vergo já residiu por alguns meses no Pará, ministrando cursos, dançando, ganhando prêmios e fazendo amigos - ele foi escolhido o melhor coreógrafo de uma das edições do Festival Internacional de Dança da Amazônia (FIDA). Sou uma das amigas dessa figura talentosa e simpaticíssima. Além das qualidades que já ressaltei, lembrei que ele também possui o dom da oratória: recita poemas ou reproduz como ninguém a fala de famosos, como a imortal Isadora Duncan, a grande precursora da Dança Moderna no mundo. Vou pedir algumas dessas jóias para ele e publicarei aqui.
Sucesso - O ano passado foi pleno de realizações para Joca Vergo. O bailarino participou de dois festivais na Colômbia, ganhou o troféu Açoiranos de Dança, foi contemplado com um prêmio de intercâmbio concedido pelo Ministério da Cultura (Minc) e a Cia de Dança Joca Vergo foi a unica selecionada pelo "Festival Palco Giratório na Região Sul".
Única representante do Brasil no 8º Festival de Teatro Callejero de Messitas
PS: Fotos de Vinícius Mariano. Do espetáculo A Torre, com a Cia de Dança Joca Vergo.