Surge feminina tão sedenta ninfa vampira
Sorriso certo e olor cítrico que me mira
Atrai minhas mãos a maciez, arteira menina,
Deslizar, apertar afundar sutil forte sua sina.
Chegam suas brasas loucas se refrescar na volúpia
Beber de minha’lma tão demente da sede tua;
Enxergo-me no teu olhar, vitrine imploro, ditadura
Da cintura tão nua inquieta vulva derrete e pula.
Lisa língua insana serpenteada molhada busca
Severa brandura d’um membro enervado que lhe abusa,
Dama fera aperta-o em ponta unha-esmalte e suga
Tão louca derretida pede; desesperada; se lambuza.
E gospe; beija; morde; engasga, ébria
Sentada em seu trono confortada na rigidez
Gulosa enterra canta geme tão eril sua ária
Cintura pernas, profunda e úmida insensatez.
Viciada em suspiros me governa qual um rei!
Rebola cintura cremosa curva que me dei!
Criminosa fada louca da espuma qu’em ti chove!
Pequena boca tão gulosa, fera louca que’ngole!
FONTE: Blog Poemas Valêntulus
PS: ganhei este presente do Alexandre, que me deixou surpresa e encantanda. Nunca recebi algo que mexesse tanto comigo como a Insana. Obrigada, mais uma vez.