Show lúdico e artístico, o “MagicAct 6” promete levar magia, arte e muita alegria ao Espaço São José Liberto no próximo domingo (27). Com uma uma vasta programação que incluirá brincadeiras e apresentações inusitadas de mágica com música, o espetáculo é uma parceria entre o Círculo Mágico da Itália e o Círculo Mágico Mago Sales, de Belém, formado por oito artistas. O espetáculo contará com a participação especial do cantor italiano Guido Oddenino. A programação acontecerá no anfiteatro do Coliseu das Artes, das 17 às 19 horas, com entrada franca.
O “MagicAct” já se tornou tradição na cidade, sendo prestigiado por crianças, jovens e adultos, que também se divertem e apreciam o evento. Criado pelo mágico e ventríloquo italiano Rafael Voltan, o espetáculo homenageia o Dia Mundial do Mágico, comemorado no dia 31 de janeiro, data da morte de São João Bosco (em 1888), considerado o padroeiro dos mágicos.
O Espaço São José Liberto, que tem como mantenedora a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), sendo gerenciado pelo Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), sedia o “MagicAct” desde a sua primeira edição. “Esse evento vem se consolidando ao longo do tempo em nossa Belém, tanto pelo público que comparece tradicionalmente, como pelo trabalho feito com excelência por cada membro do Círculo Mágico”, comemora o historiador e mágico Paulo Carvalho, um dos coordenadores do grupo, junto com Rafael Voltan, que mora na Itália, berço de grandes mestres da mágica.
O coordenador explica que, a cada ano, novas brincadeiras e números internacionais de mágica são incorporados ao espetáculo. Ele também adianta que Rafael Voltan fará, da Itália, uma parcicipação especial no espetáculo, numa interação virtual entre o mágico e o público.
O elenco do Círculo Mágico Mago Sales, além de Rafael Voltan e Paulo Carvalho, é formado por Romeu Lins, Allan Leite, Maycon Yuri, Natan Corrêa, Danton Felipe e Luiz Pardal. Quase todos os mágicos desenvolvem a função paralelamente a outros ofícios, como é o caso do instrumentista, compositor e arranjador Luiz Pardal, músico paraense reconhecido internacionalmente.
Fazer mágica, para os participantes do Círculo Mágico Mago Sales, é um enorme prazer, como enfatiza Dalton Felipe. “Ela (a mágica) pode fazer com que coisas pequenas e simples tornem-se grandes, trazendo, assim, alegria para as pessoas”.
Crianças interagem com os mágicos. FOTO: Igama/Divulgação
INTERATIVIDADE – O fascínio da mágica envolve crianças do mundo inteiro. Com olhos curiosos e envolvidos pela magia da arte, os pequenos acompanham cada movimento feito pelo mágico. E espetáculos de qualidade internacional, como o “MagicAct”, observa Paulo Carvalho, seguem tendências universais ao incorporar programação diversificada às apresentações.
Paulo Carvalho explica que, nesta edição, o show será dividido em duas partes, sendo que cinco mágicos se apresentarão no palco e seis na área denominada “Close-up”, que significa mágica de proximidade, um estilo que “impressiona o público com números inéditos e impactantes”.
Na primeira parte do espetáculo serão mostrados números de música no palco montado no Coliseu das Artes do Espaço São José Liberto. Ao mesmo tempo, mágicos circularão pelo ambiente interagindo com o público. O cantor italiano Guido Oddenino participará desse momento do show, interpretando canções em italiano. Já para a segunda parte do espetáculo estão reservadas cinco apresentações da conhecida “mágica de palco”.
Paulo Carvalho, que é especialista em ilusionismo, diz que a intenção do grupo é, a cada ano, surpreender cada vez mais o público: “Números impressionantes acontecerão, como levitações, aparições e desaparições de objetos, mágicas com fogo e efeitos de luz. Enfim, muita mágica e música; tudo envolto em um clima, ao mesmo tempo, misterioso e lúdico”.
Público sempre prestigia o MagicAct no Coliseu das Artes. FOTO: Igama/Divulgação |
HISTÓRIA – O Círculo Mágico Mago Sales, atualmente, realiza suas reuniões e ensaios no Parque da Residência (Bairro de São Brás), sede da Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult/PA). Antes, os ensaios eram realizados na Escola Salesiana do Trabalho (Pedreira), onde, em 2007, Rafael Vontan fundou a primeira Escola de Mágica do Norte do Brasil, com o apoio do salesiano Antonio Stefani.
A mágica surgiu cedo na vida de Voltan. Apesar de ser brasileiro, ele foi adotado por um casal italiano, indo morar naquele país com apenas 2 anos de idade. Aos 16 anos, na cidade de Givoletto, em Turim (Itália), ele aprendeu as primeiras técnicas de mágica e micromágica na escola de Dário Moda.
Turim, considerada um centro de formação de mágicos, abriga o Círculo Amigos da Mágica, do qual Rafael Voltan fez parte e onde conheceu o padre salesiano Mago Sales, seu mestre em técnicas de mágica e brincadeiras lúdicas.
A Itália, considerada berço mundial da mágica, sediará, em julho de 2015, a próxima edição do FISM (World Championship of Magic), o maior evento de mágica do Universo, que acontece de três em três anos - o último aconteceu na Inglaterra, em 2012.
Foi em Turim, na biblioteca do Mago Sales, que abriga mais de 5 mil exemplares do gênero, que Rafael Voltan aprendeu a arte das sombras chinesas, do orígamo e das esculturas em balões, além do ventriloquismo.
Sempre em busca de aperfeiçoamento, o mágico frequentou a Escola de Teatro Físico de Philip Radice, onde estudou a arte da pantomima, do uso da máscara, da acrobacia, do malabarismo, entre outras.
O trabalho desenvolvido na Fundação Mago Sales foi o que motivou, em 2007, a vinda do mágico Rafael Voltan para a capital paraense. Com o domínio das técnicas de mágica e a experiência adquirida organizando espetáculos e eventos sociais, Voltan, atualmente com 31 anos, tem como preocupação levar a arte e o riso para todas as platéias, principalmente para crianças que não têm como custear eventos do gênero.
Fazer com que a mágica seja um elemento transformador de realidades, ajudando a retirar crianças e jovens carentes das ruas também é uma estratégia adotada pela Escola de Mágica, que, além de oficinas de iniciação a esta arte, também realiza apresentações filantrópicas em diversos locais da capital, especialmente em hospitais, como o Barros Barreto e o Ophir Loyola.
Serviço: “MagicAct 6”, programação em homenagem ao Dia Mundial do Mágico. Domingo (27), de 17 as 19h, no Coliseu das Artes, Espaço São José Liberto (Pç. Amazonas, s/n, Jurunas). Entrada franca. Realização: Círculo Mágico Mago Sales e Círculo Mágico da Itália.
Contatos: (91) 8223-3946 e 8155-5845 – Paulo Carvalho.
Primeira foto: Círculo Mágico Mago Sales/Divulgação
Ascom/Igama
FONTE: http://blog.saojoseliberto.com.br/2013/01/sao-jose-liberto-recebera-sexta-edicao.html
Colar Mangas Mangueira, de Camilla Amarall, utiliza a técnica da incrustação paraense. Coleção "Manualidades - lapidando tendências". FOTO JOÃO RAMID |
Experimentações, debates teóricos, trabalhos acadêmicos e as técnicas que inovam o processo de criação e confecção das joias artesanais do Pará estão relatados no livro “Joias do Pará: Design, Experimentações e Inovação Tecnológica nos Modos de Fazer”, que será lançado neste sábado (29), às 17h, no Ponto do Autor, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, que acontece no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, até domingo (30).
O livro resulta de uma iniciativa do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), instituição que gerencia o Espaço São José Liberto e o Polo Joalheiro do Pará, em pareceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapespa) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae), com apoio da Secretaria Especial de Infraestrutura e Logística para o Desenvolvimento Sustentável e Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).
A iniciativa foi selecionada pelo Edital nº 019/2008 – MPE, dentro do Programa de Difusão tecnológica às Micro e Pequenas Empresas Inseridas no Arranjo Produtivo do Estado do Pará.
A organização do livro ficou a cargo de Rosa Helena Nascimento Neves, diretora executiva do Igama; Rosângela da Silva Quintela, professora da Faculdade de Estudos Avançados do Pará (Feapa) e da Faculdade de Belém (Fabel); Rosângela Gouvêa Pinto, coordenadora do curso de Design, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), e Anna Cristina Resque Meirelles, diretora do Museu de Gemas do Pará, que compõe o Espaço São José Liberto.
Coleção Manualidades: Braceletes Encanto Marajoara, da designer Helena Bezerra. FOTO: JOÃO RAMID |
CONTEÚDO - Em 10 artigos, a obra retrata a importância dos projetos de joias como base para um processo criativo consciente; a identidade, a história e o mercado para o desenvolvimento do design de joia no Pará; os símbolos e imagens da cultura material e imaterial na criação da joia amazônica; um estudo científico sobre os muiraquitãs, os amuletos das lendárias índias Amazonas; pesquisas sobre o setor joalheiro desenvolvidas no âmbito do Curso de Design, vinculado ao Centro de Ciências Naturais e Tecnológicas da Uepa; o processo de fabricação das gemas orgânicas da floresta, a partir de resinas vegetais; o design diferenciado das joias artesanais paraenses; a técnica inovadora de lapidação de gemas, desenvolvida pela lapidária Leila Salame, e a incrustação paraense, um modo de fazer criado e aperfeiçoado na joalheria local.
No prefácio, Regina Machado, designer de joias, professora universitária no Rio de Janeiro e consultora do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), afirma que “os relatos contidos neste livro, assim como as joias geradas pelos modos de fazer e de pensar, testemunham um jeito de se estar no mundo, a relação entre objetos e sujeitos. Ambos narram as aspirações de um tempo e um lugar. Ao futuro chegarão como produtos representativos do pensamento das primeiras décadas do século XXI, quando o design buscou reunir novamente o encantamento estético à racionalidade do pensamento tecnológico”.
Lapidação diferenciada de Leila Salame. FOTO: WALDA MARQUES
POLO JOALHEIRO - O registro do trabalho desenvolvido para criar uma Escola de Joalheria do Pará, voltada à valorização da joia artesanal e da cultura da Amazônia, sintetiza a trajetória do Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas e Metais Preciosos do Pará, lançado em 1998 pelo Governo do Estado, e gerenciado no Espaço São José Liberto desde outubro de 2002.
A organização do setor joalheiro, a capacitação dos diversos profissionais envolvidos na cadeia produtiva; o surgimento e fortalecimento do design de joias no Estado, notadamente nos cursos de formação superior criados para esta área; o aprimoramento das peças; a divulgação desse trabalho em feiras e outros eventos, dentro e fora do Brasil; o aumento do número de profissionais vinculados ao Polo Joalheiro; as novas técnicas desenvolvidas dentro do programa e o reconhecimento da joia artesanal do Pará como um produto de qualidade e diferenciado, são resultados dos investimentos feitos pelo Estado ao longo de mais de uma década.
Segundo as organizadoras da obra, “são apresentados, neste livro, as experimentações e debates teóricos vivenciados na execução desse projeto por meio de artigos técnico-científicos, ensaios e memoriais, e suas respectivas mudanças qualitativas no processo de criação e produção das Joias do Pará. Constam desta forma recortes de algumas ações desenvolvidas, destacando os workshops internacionais, o registro das técnicas utilizadas e os debates conceituais sobre a joia”.
Publicado pela editora Paka-Tatu, o livro traz textos assinados pelo designer Stefano Ricci – “A Cultura de Projeto para uma Criatividade Consciente, Livre e Poética”; o mestre ourives Claudio Franchi – “Manifesto da Escola de Joalheria do Pará” e “Sociologia, Identidade, Senso da História e Mercado para o Desenvolvimento do Design da Joia no Pará”; o professor e poeta João de Jesus Paes Loureiro – “Símbolos e Imagens da Cultura Material e Imaterial no Processo de Criação da Joia Amazônica”;
a gemóloga Anna Cristina Resque Meirelles e o professor da Universidade Federal do Pará Marcondes Lima da Costa – “Muiraquitãs do Museu de Gemas do Pará”; a professora Rosângela Gouvêa Pinto – “Joia Paraense: Pesquisas Desenvolvidas pelo Curso de Design do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia da Universidade do Estado do Pará – Uepa”; a professora Rosângela Quintela – “A Fabricação de Gemas Orgânicas da Floresta” e “Um Design Inovador nas Joias do Pará”; a professora Raimunda Figueiredo Silva Mais e Anna Cristina Meirelles – “A arte, o encanto e a trajetória de uma lapidária”, e a jornalista Socorro Costa – “Incrustação Paraense: Inovação no Aproveitamento da gema Orgânica na Joalheria Artesanal”.
Durante o lançamento cada convidado receberá um exemplar do livro, que, posteriormente, será doado aos autores e distribuído para universidades, faculdades e centros superiores de ensino que possuam cursos em áreas afins ao Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas e Metais Preciosos do Estado do Pará, como os de Design, Artes Visuais, Arquitetura e Turismo. O livro também será doado para bibliotecas, bem como para entidades parceiras do Espaço São José Liberto/Igama.
SERVIÇO: Lançamento do livro “Joias do Pará: Design, Experimentações e Inovação Tecnológica nos Modos de Fazer”. Sábado (29), às 17h, no Ponto do Autor, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, no Hangar. Entrada franca. Realização: Igama, e Governo do Estado/Secti e Fapespa, e Sebrae-PA.
Ascom/Igama
FONTE: http://blog.saojoseliberto.com.br/2012/09/convite.html