Simplesmente Lu

Julho 29 2014

                                                                              Focus Cia de Dança. Foto: Cintia Pimentel  

 

 

                                                                            apresenta

 

As canções que você dançou pra mim

  

Não é ao acaso que Roberto Carlos é considerado um rei. Suas canções embalam e encantam a todos que, de alguma forma, identificam-se com uma ou outra. E é neste ritmo, impulsionada pelas canções do rei, que a Focus Cia de Dança (Rio de Janeiro) chega a Belém com o premiado espetáculo inspirado neste universo musical. 

 

As tantas emoções que Roberto Carlos cantou aos brasileiros transformam-se em trilha sonora para os bailarinos da Focus Cia de Dança no espetáculo “As canções que você dançou pra mim”.

 

Com uma trajetória de sucesso nacional e internacional, a montagem do grupo carioca chega a Belém nos dias 15, 16 e 17 de agosto (sexta a dom), no Teatro Estação Gasômetro, que fica no "Parque da Residência", Av. Governador Magalhães Barata, 830 - São Brás.

 

Os ingressos custam R$ 20/R$ 10 (meia) e podem ser adquiridos com antecedência na bilheteria do Teatro. A turnê é uma realização do Ministério da Cultura (MinC) com o patrocínio de O Boticário na Dança.

 

“As canções que você dançou pra mim”

 

O espetáculo estreou  em 2011 e já realizou cerca de 170 apresentações em cidades brasileiras e em outros países como Estados Unidos e Portugal. Eleita como uma das melhores montagens em dança pelo jornal O Globo (em 2011) e pela Folha de São Paulo (em 2012).

 

‘A escolha por Roberto Carlos surgiu de brincadeiras do elenco que durante as viagens cantavam músicas do rei onde um ia interrompendo o outro com outra música, a partir de uma palavra comum’, conta o diretor e coreógrafo da companhia carioca, Alex Neoral. ‘Uma canção vai puxando a da sequencia, formando uma grande história. É como se uma perguntasse e a outra respondesse’, completa Alex.

 

Compõem a trilha sonora do espetáculo mais de 70 trechos das composições, sempre na voz do próprio Roberto em suas versões originais em clássicos dos anos 1960 a 1980.

 

Para Alex - que coreografa pela primeira vez a partir da palavra cantada - o desafio é duplo: mergulhar na obra de um artista tão popular, tão presente no cotidiano dos brasileiros, e colocar tal obra em diálogo com uma arte abstrata como a dança. “O significado da palavra é muito forte na canção. Procurei usar a literalidade, mas de uma forma inteligente, que não limitasse a dança a uma legenda da letra. Aproveitei as intenções para dar fisicalidade ao movimento e para buscar uma atitude teatral”, destaca.

 

O resultado é uma apresentação que estabelece comunicação direta com os espectadores, o que cria identificação e conquista plateias de diferentes perfis. Alex destaca ainda a interatividade do espetáculo com a plateia o que torna cada apresentação única, ficando o elenco sujeito à reação da plateia que se emociona, chora e ri. Além de Alex Neoral, que também faz parte do elenco, estão Carol Pires, Clarice Silva, Cosme Gregory, Felipe Padilha, Gabriela Leite, Marcio Jahú e Monica Burity.

 

Para completar o universo de referências à obra de Roberto Carlos, “As canções que você dançou pra mim” traz figurinos em tons de azul, que fazem alusão aos modelos e cortes das décadas de 1960 a 1980, com toques contemporâneos. 

 

Oficina - Esta é a primeira  vez que a Focus Cia de Dança vem à cidade. Além das apresentações no Teatro Estação Gasômetro, o grupo também realiza em Belém uma oficina de Dança Contemporânea totalmente gratuita.

 

A oficina acontece no dia 16 de agosto (sábado), das 14 às 17 horas, no Teatro. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone 91 96055360/ 99660101 / 82013973 / 80122347 ou pelo e-mail ciadearteprojetos@yahoo.com.br. As inscrições são gratuitas. O público-alvo é de bailarinos profissionais.

 

A companhia - A Focus Cia. de Dança, dirigida por Alex Neoral, foi fundada no ano 2000 e hoje é um dos mais atuantes grupos de dança do Rio de Janeiro. Possui no repertório 12 peças coreográficas, dentre as quais “Ímpar”, “3 Pontos” e o recente “Dente de Leite”.

 

Em 2010 e 2011, a Focus apresentou-se em 32 cidades francesas, inclusive na Bienal da Dança de Lyon. Seu itinerário internacional inclui destinos como Nova York, Washington, Portugal, Itália, Alemanha e Panamá. No Brasil, levou espetáculos para quase 60 cidades.

 

Seus trabalhos já foram indicados entre os melhores do ano por veículos como o Jornal do Brasil e O Globo. No ano de 2012, o júri especializado do Guia da Folha de São Paulo elegeu “As canções que você dançou pra mim” como uma das três melhores montagens daquela temporada pela originalidade e simplicidade da proposta.

 

Serviço:

 

“As canções que você dançou pra mim”

Focus Cia de Dança 

Direção e coreografia: Alex Neoral 

15 e 16 de agosto às 21h e 17 de agosto às 20h 

Teatro Estação Gasômetro 

Av. Governador Magalhães Barata, 830 - São Brás - Belém 

Informações: 91 96055360/ 99660101 / 82013973 / 80122347 

Vendas antecipadas na bilheteria do teatro - Tel: 91 40098720  

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia) 

Classificação indicativa: livre 

Duração: 55 minutos 

 

Oficina gratuita de Dança Contemporânea

16 de agosto, de 14h às 17h  

Teatro Estação Gasômetro 

Inscrições e informações: ciadearteprojetos@yahoo.com.br

 

Contatos:

 

Luciane Fiuza (assessoria de imprensa): (91) 8300-3961 / lucianefiuza@gmail.com

 

Alex Neoral (diretor e coreógrafo): (21) 99303-2165 /alexneoral@hotmail.com

 

Tatiana Garcias (produção): (21) 98333-1088 / tatigarcias@globo.com

 

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 18:39
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Julho 15 2013

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 21:01

Setembro 26 2012

BEATRIZ, ONNYR E LYGIA: só tem gente bonita e querida na minha agenda 2012 :-)

 

 

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:27
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Setembro 21 2012

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 18:04
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Setembro 21 2012


Capa da Revista "História em Quadrinhos do Círio de Nazaré", do quadrinista paraense Luiz Pinto

 

Históricas, cômicas, romanceadas ou repletas de aventuras, as Histórias em Quadrinhos estabelecem uma relação direta e imediata com o leitor. Rica em imagens e com textos dinâmicos, expressos principalmente nos diálogos, as HQs têm legiões de fãs em todos os continentes. E foi pensando nessa facilidade de comunicação da chamada “nona arte”, que o quadrinhista paraense Luiz Pinto, após longa trajetória como chargista e cartunista, idealizou a História em Quadrinhos do Círio de Nazaré, obra que ele autografa neste sábado (22), a partir das 16h30, no Ponto do Autor, dentro da programação da XVI Feira Pan-amazônica do Livro. O evento, realizado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), acontece no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, até 30 de setembro, e deve receber cerca de 450 mil visitantes.

 

O projeto de transpor para a linguagem dos quadrinhos a história da devoção a Nossa Senhora de Nazaré, iniciada em Portugal e que chegou ao Pará há mais de dois séculos, foi um verdadeiro desafio para Luiz Pinto. A primeira edição, publicada em 1993, ano do Círio 200, saiu encartada em uma revista da Agência Ver Editora, em preto e branco. Depois, ainda pela mesma editora, a revista foi publicada apenas com a capa colorida.

 

A edição que será autografada na Feira do Livro, revista, ampliada e colorida, foi impressa em 2011, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Companhia Paraense de Turismo (Paratur). Todo o trabalho de colorização, feito pelo próprio autor, levou quase 10 meses para ser concluído. Luiz aproveitou a nova edição para fazer ajustes em algumas páginas, que na primeira edição ficaram com excesso de texto. As páginas foram redesenhadas, e as mudanças podem ser vistas nas páginas finais, nas quais ele explica o motivo e a ampliação realizada.

 

“Essas alterações foram necessárias para recuperar a agilidade e a objetividade da linguagem dos quadrinhos. A transformação em duas páginas recobrou essa característica fundamental na leitura de HQ”, ressalta Luiz Pinto, cujo trabalho se caracteriza por ser um “quadrinho de autor”, que retrata a devoção a Nossa Senhora e o Círio e Nazaré sob a perspectiva histórica. “A História do Círio de Nazaré em Quadrinhos veio se juntar às inúmeras obras e registros feitos sobre um evento que mobiliza, a cada ano, mais de 2 milhões de pessoas. O objetivo desse trabalho é contribuir para levar essa história tão singular, que se reescreve a cada segundo domingo de outubro, a todos os leitores, especialmente às crianças e adolescentes, que podem ter nos quadrinhos uma porta aberta ao conhecimento”, destaca o autor.

 

Responsável pelo roteiro, Luiz passou anos pesquisando a história do Círio e a origem dessa devoção, que começa em 1182, em terras de Portugal – país homenageado nesta edição da Feira do Livro -, com o milagre envolvendo o nobre português D. Fuas Roupinho. “É uma história fascinante, já que a imagem de Portugal seria uma cópia de Maria, esculpida na Galiléia, e teria passado pelas mãos de São Jerônimo e Santo Agostinho, escapado a perseguições e ao passar dos séculos. E isso sem contar as histórias que cercam a imagem em Belém, desde o achado até o primeiro Círio, passando por problemas políticos e polêmicas provocadas pelas mudanças ocorridas na procissão com o passar dos anos”, conta o autor.

 

Luiz Pinto faz questão de ressaltar que a revista não é direcionada apenas à população católica ou àqueles que, mesmo professando outras religiões, se identificam com o Círio e a devoção a Maria. “Sem dúvida, é uma revista feita para levar essa história a todas as camadas da população”, enfatiza.

 

O Mercado Ver-o-Peso no final do século XVIII: o primeiro "Círio de Nazaré" pelos traços de Luiz Pinto


Trajetória - Nascido em Santarém, no oeste do Pará, terra do maestro Wilson Dias da Fonseca, o “Isoca”, patrono da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, Luiz Antonio de Faria Pinto, 58 anos, que assina suas criações como “Luizpê”, tem uma longa trajetória no jornalismo gráfico, como diagramador, ilustrador, chargista, caricaturista e cartunista. Integrante de uma família de jornalistas e escritores, Luiz transita com desenvoltura também pela música. Trabalhou em jornais em São Paulo (SP), Salvador (BA) e em Belém (PA). Há vários anos vem se dedicando ao trabalho em quadrinhos e ao Jornal Pessoal. O projeto em curso é a História em Quadrinhos da Cabanagem, a revolução popular que tomou conta do Pará a partir de 1835.

 

“Esse também é um projeto longo, que quase concluí em 2006, mas por uma série de problemas, inclusive de saúde, ainda não pude terminar. Mas já retomei e espero lançar no próximo ano. A Cabanagem é outro tema fascinante. É um fato histórico, com nuances próprias, que certamente seduzirá os leitores na dinâmica linguagem dos quadrinhos”, diz Luiz Pinto.


Literatura e imagem - Pelo mundo afora, as histórias em quadrinhos ganham nomes e estilos diversos. Presentes em livros, revistas, álbuns ou jornais, elas recebem em Portugal o nome de Banda Desenhada, e na França, Bande Dessinée. Nos Estados Unidos, grande centro dos quadrinhos de aventura, voltadas às figuras de super-heróis, são os Comics, e no Japão, os mundialmente famosos Mangás. Para os italianos são Fumetti (alusão aos balões dos diálogos, que parecem fumaça saindo das bocas dos personagens), e para os espanhóis, os Tebeos. Na Argentina, as HQs são Historietas, em Cuba, Muñequitos, na Coreia do Sul, Manhwas, e na China, Manhuas.

 

Independentemente da forma como são conhecidas, as HQs estão presente na história do homem desde a antiguidade. Pinturas rupestres, os hieróglifos egípcios e as tapeçarias da Idade Média são considerados pelos estudiosos como a origem desse gênero de arte, que une literatura e imagens desenhadas ou pintadas. “Meu trabalho está mais voltado ao quadrinho feito na Europa. Antes de escolher um tema, estudo bastante, pesquiso vários autores, porque posso contar a história de várias formas, até com personagens fictícios, como acontece com a HQ do Círio, mas os fatos não podem ser alterados. Por isso que defino como um quadrinho de autor”, frisa Luiz Pinto.


Serviço: Sessão de autógrafos da História em Quadrinhos do Círio de Nazaré, do quadrinhista paraense Luiz Pinto. Sábado (22), das 16h30 às 18h30, no Ponto do Autor, na XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, que acontece de 21 a 30 de setembro no Hangar. Entrada franca. Realização – Governo do Pará/Secult.

 

Fotos: Divulgação

 

Texto: Socorro Costa

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 11:11

Agosto 31 2012

Cartão de aniversário para a minha afilhada amada, que completa 3 aninhos hoje.

A Beatriz é um presente de Deus para mim.

 

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 23:23
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Agosto 23 2012
Designers visitam o Mercado Bolonha sob a orientação da consultora Regina Machado


Elementos e detalhes que se confundem no cenário rotineiro da cidade, mas que um olhar mais atento remete a um período em que Belém, a calorosa capital do Pará, era a porta de entrada da Europa no Brasil. Azulejos, gradis, objetos decorativos em fachadas de prédios e formas inspiradas no Art Noveau foram observados com mais apuro pelos profissionais do Polo Joalheiro, que se preparam para criar a coleção de joias a ser lançada na IX Pará Expojoia – Amazônia Design, a feira do setor joalheiro que acontecerá em dezembro, no Espaço São José Liberto.

 

Sob a orientação da consultora Regina Machado, do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), o “Workshop de Geração de Produtos Coleção Expojoia 2012” começou na terça-feira (21) com um ciclo de palestras sobre a Belle Époque, o período de riquezas proporcionado pelo comércio da borracha, e continuou na quarta-feira (22) com uma visita monitorada a vários pontos de Belém, como o Mercado Francisco Bolonha, no Ver-o-Peso, a Praça do Relógio, o Theatro da Paz e o centro comercial.


O workshop é voltado à criação e confecção das joias para a IX Pará Expojoia – Amazônia Design, que ocorrerá de 4 a 8 de dezembro, promovida pelo Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), instituição gerenciadora do Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro, em parceria com o Governo do Pará, via Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom).


O workshop é direcionado aos designers de joias e profissionais da área de Design vinculados ao Programa de Desenvolvimento do Setor de Joias e Metais Preciosos do Pará, gerenciado pelo Igama.

Fachada da Loja Paris N'América
“Viagem” - A visitação partiu do Complexo Ver-o-Peso, passando por construções como a Loja Paris N’América, cujas escadarias chamam a atenção pela beleza, e terminou no Theatro da Paz, uma das relíquias arquitetônicas do Ciclo da Borracha.

“Viagens pela Belle Époque: Olhares sobre o cotidiano e o urbanismo da Belém no início do século XX” foi o tema do ciclo de palestras, no qual Regina Machado, arquiteta, designer de joias, mestre em Comunicação dos Sistemas Simbólicos e doutora em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ), iniciou o trabalho de concepção da nova coleção.

Regina, que também é pesquisadora de tendências para o IBGM e consultora criativa para o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), contou na visitação aos prédios históricos com a participação de Thiago Vianna, historiador e gestor de Patrimônio Histórico e Cultural. 
Poste da Praça do Relógio

Inspirações - O grupo de alunos e técnicos do Polo Joalheiro começou a visita pela Praça do Relógio, localizada no centro comercial, onde foram registrados desde os detalhes dos postes que contornam a praça, com “seus capitéis (coroas das colunas) coríntios, bem Art Nouveau (Arte Nova), ao estilo Belle Époque”, observou Regina Machado. 

Thiago Vianna também apontou as estátuas em destaque na parte superior de algumas construções, elementos decorativos fabricados por uma empresa de Portugal, que serviam para enfeitar casas e lojas comerciais, representando as Letras, o Comércio, a Lei e outras formas de demonstrar o status de seus proprietários. 


Durante a visitação, tudo poderia servir como fonte de informação e inspiração para os designers, como os detalhes das formas das grades e até das pequenas argolas colocadas no alto das fachadas de alguns prédios que, de acordo com o historiador, serviam para a locomoção de móveis maiores que não poderiam ser levados para os andares superiores pelas escadas estreitas.


Estrutura metálica do Mercado Bolonha

 

Detalhe da arquitetura do Mercado Bolonha

Ao apontar uma grade que lembra a forma das asas de um pavão, Regina Machado informou que, dentro do amplo tema que envolve a Belle Époque, a serralheria pode ser uma grande fonte de criação, por destacar formas românticas, como um coração em forma de flecha de cupido, que faz parte da estrutura do Mercado Bolonha (mais conhecido como mercado de carne). “A grade fala muito do feminino e tem a facilidade e a diferenciação dos metais que a gente trabalha na joalheria, o ouro e a prata. Vamos tentar um olhar abduzido, como um ser de outro planeta que se encanta ao olhar o mundo pela primeira vez”, ressaltou a consultora.

 

 

Fachada da 6ª Seccional Urbana de Polícia, na Praça das Mercês

Azulejos encontrados, por exemplo, na entrada do Mercado Bolonha, são outra fonte rica de inspiração, bem como as fachadas de prédios, como o que abriga a 6ª Seccional Urbana de Polícia, em frente à Praça das Mercês, onde se vê a mistura de colunas de estilo Coríntio, da Escola Greco Romana (e suas formas em arabescos), com elementos neoclássicos (horizontais) da própria estrutura do prédio. Regina Machado lembrou que o período romântico é saudosista, misturando elementos de vários estilos. “O espírito da Belle Époque se encanta nos pequenos detalhes: é fantasioso e teatralmente eclético”, reiterou.

 

Belle Époque amazônica - Os participantes também conferiram a harmonia de desenhos, formas, cores e estilos característicos da riqueza do período na chegada à Loja Paris N’América, fundada em 1870 e localizada na Rua Santo Antônio, no centro comercial. Nela funciona uma loja de tecidos, e já foi um ponto de encontro da sociedade paraense. A arquitetura é a própria representação do que Belém vivenciou no Ciclo da Borracha, quando a cidade ficou conhecida como Paris N'América ou como Belle Époque Amazônica.


O grupo acompanhou atentamente as explicações e fotografou o piso, o lustre e as colunas da loja, onde a sofisticação do corrimão de ferro da escadaria central foi realçada, além da pintura. A consultora explicou que era comum no período algumas pinturas e esculturas retratarem a “europeização da figura humana”, como representar índios com o tipo físico do europeu.


Thiago Vianna e Regina Machado (centro), na escadaria da Paris N'América 
Detalhe de painel de azulejo da Fan Pacheco

História - Na Biblioteca Fran Pacheco, na sede social do Grêmio Literário e Recreativo Português, os visitantes viram logo na entrada grandes painéis em azulejos, retratando fatos históricos. Segundo Thiago Vianna, o local, que abriga especialmente exemplares das Literaturas Portuguesa, Francesa e Espanhola, servia como espaço para realização de cursos e como uma pequena escola de alfabetização para os portugueses que chegavam à cidade.

 

Seguindo o roteiro, o grupo visitou a sede da Fundação Yamada, casarão localizado na Travessa Frutuoso Guimarães, que está sendo restaurado para ser um espaço cultural. Regina Machado apontou, na entrada do prédio, a coluna em estilo Jônico com elementos marajoaras, ressaltando a estilização e a mistura características do período. 

 

A designer Rosa Leal destacou a beleza da pintura feita à mão nas paredes de cada ambiente da entrada, que remetem ao colorido da chita, tecido estampado de cores fortes, geralmente florais. Rosa também ressaltou a geometria dos tacos de madeira do piso, diferenciada em cada sala.

Sede social do Grêmio Literário Português abriga a Biblioteca Fan Pacheco

 

Aprovação – “Qualquer atividade para a criação de projetos demanda muita pesquisa, que serve de lastro para a criação. Este workshop está muito rico, tanto pelas visitas, quanto pelas quatro palestras, todas muito completas e informativas”, disse o designer Fares Farage, formado pelo Curso de Design da Universidade do Estado do Pará (Uepa), com habilitação em Projeto de Produtos, e vinculado ao Polo Joalheiro.  

 

O grupo ainda percorreu a Avenida Presidente Vargas e a Praça da República, completando o roteiro em frente ao Theatro da Paz. Regina Machado falou sobre o paisagismo característico do período, representado pelo conjunto urbano composto pela arquitetura e pelas alamedas de mangueiras centenárias. Ela frisou, ainda, que a Belle Époque retrata muito a figura feminina, as musas, sendo a cidade de Belém a grande musa inspiradora para cada joia que será criada e mostrada na próxima Pará Expojoia.

 

Belém da Belle Époque é a musa inspiradora da Expojoia 2012

TEXTO: SOCORRO COSTA E LUCIANE BARROS/ASCOM/IGAMA
FOTOS: THIAGO PINOTTI E CLARISSE FONSECA/IGAMA  
Ascom/Igama
FONTE: http://blog.saojoseliberto.com.br/2012/08/designers-visitam-belem-da-belle-epoque.html
publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 22:56

Fevereiro 24 2012

publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 02:45
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Janeiro 05 2012

 Da esquerda para a direita, Bruna Cabral, Rafaella Correa e Suelen Lopes: Ballet "O Corsário"

FOTO: Manoel Pantoja

 

Estão abertas as inscrições para o VI Workshop de Ballet Clássico de Repertório da Amazônia, que acontecerá em Belém, no período de 9 a 22 de janeiro de 2012, numa realização da Ballare Escola de Dança. Durante 15 dias acontecerão aulas de clássico livre, clássico de repertório, técnica masculina, técnica de ponta e pas de deux, além da montagem completa de um ballet de repertório, que será apresentado ao público no final do curso: A Bela Adormecida.

 

A responsabilidade das aulas e dos ensaios para a montagem do espetáculo é dos professores e bailarinos solistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ronaldo Martins e Rachel Ribeiro, com direção geral da bailarina Ana Rosa Crispino, diretora da Ballare.

 

Camila Viana e Ronilson Cruz em "Diana e Acteon". FOTO: Manoel Pantoja

 

As aulas ocorrerão, diariamente, pelo turno da manhã e, à tarde, os alunos participarão da montagem do ballet.  "A Bela Adormecida", ballet escolhido para a sexta edição anual do workshop, tem coreografia de Marius Petipa e música de Tchaikovsky. Entre os repertórios que já foram montados nos anos anteriores estão "Giselle", "O Quebra-Nozes", "Coppélia", "Dom Quixote", entre outros.

 

Ana Rosa informa que os papéis dos primeiros bailarinos, dos solistas e do corpo de baile serão definidos pelos professores de acordo com o talento, a técnica e a dedicação demonstrados pelos bailarinos e bailarinas durante as aulas.

 

Segundo a diretora da Ballare, o intuito do projeto é proporcionar aos estudantes de dança dos muitos municípios do Estado e de fora, o aprimoramento técnico e a oportunidade de participar da montagem completa de um ballet de repertório, envolvendo corpo de baile, cenógrafos, técnicos de palco, de som e de iluminação. Colaborar com a formação de plateia para um espetáculo de ballet clássico, que muitas vezes não alcança o grande público, é outro objetivo do projeto da Ballare.

 

 

 Sara Ribeiro e Nonato Melo: "Carnaval em Veneza". FOTO: Manoel Pantoja

 

PARTICIPE!

 

Já estão abertas as inscrições para o “VI Workshop de Ballet  Clássico de Repertório da Amazônia”, cujo resultado será a montagem do ballet “A Bela  Adormecida”, numa realização da Ballare. De 9 a 22 de janeiro de 2012.

 

Informações e inscrições: BALLARE Escola de Dança.

Endereço: Tv. Padre Eutíquio, 1454 (entre Tamoios e Conselheiro)

Fones: 3241-3182 e 8408-4707

Email: ballare@oi.com.br

Investimento: R$ 250 reais + R$ 60 reais (taxa de figurino)

Público alvo: estudantes com conhecimento básico de ballet clássico e bailarinos e bailarinas profissionais.

Serão disponibilizadas 10 bolsas integrais, somente para bailarinos.

Vagas limitadas.

 

Bailarina Lorena Lande Teixeira em "Coppelia". FOTO: Manoel Pantoja

 

 

Luciane Fiuza – (91) 8300-3961

Assessoria de Comunicação da BALLARE Escola de Dança


publicado por Luciane Barros Fiuza de Mello às 15:36
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